segunda-feira, julho 31, 2006

O que é um ataque?

Todo o ataque é visto pelo atacante como uma defesa.
Entender isto é a base de toda a cura.

Do livro,
As Novas Revelações
Neale Donald Walsch

sexta-feira, julho 28, 2006

Experiências Desastrosas

Os acidentes acontecem porque acontecem. Certos elementos do processo vital reuniram-se de uma certa forma, num dado instante, com certos resultados - resultados que vocês decidem classificar como desastrosos por razões próprias. Talvez não sejam, porém, nada desastrosos dada a agenda da vossa alma.

Digo-te: não há coincidências e nada acontece "por acaso". Todos os acontecimentos e contingências são-te impostos por ti mesmo para que possas criar e experienciar Quem Tu Realmente És. Todos os verdadeiros Mestres sabem isso. Razão por que os Mestres místicos se mantém imperturbáveis em face das piores experiências da vida (como tu as classificarias).

Conversas Com Deus - Livro 1
Neale Donald Walsch
Pag. 72

quinta-feira, julho 27, 2006

O que faria o Amor agora?

Esta pergunta é quase constantemente formulada, nos livros "Conversas com Deus" do Neale Walsch. Naqueles momentos de confusão intelectual, mental, e espiritual, que às vezes me encontro, faço sempre esta pergunta. Amor aqui, refere-se ao(à) Tudo Em Todos(as). As palavras, Amor, Vida, Deus, referem-se à Única Coisa que Existe.

O que faria o Deus agora?
O que faria a Vida agora?
O que faria o Amor agora?

quarta-feira, julho 26, 2006

Solução do problema do Patch Adams

As chamadas mentes criativas vêem as soluções para além do problema, para além do óbvio.

Neste problema de quantos dedos da mão se vê, passa-se o mesmo, a solução não está no problema, a solução está para além do problema, assim, se olharmos para um ponto para além da mão, iremos descobrir que não são quatro dedos os que vemos, mas sim oito dedos, devido à desfocagem da nossa mão, mas se o nosso ponto de visão for a mão então continua-se a ver os quatro dedos, porque a nossa visão está a focar a mão.

A resolução do problema é dada ao Patch Adams por aquele louco, depois de lhe remendar o copo de papel, que vertia água, e desde aí ele quis ser chamado Patch.

Quantas vezes nas nossas vidas demos as respostas óbvias aos problemas que vieram ter connosco? A solução não está no problema, tenho experimentado em mim mesmo isto, por exemplo, quando me perguntam que faria eu caso fosse despedido, e eu podia responder através do óbvio, que seria uma desgraça, estaria perdido, cairia nas ruas da amargura, mas não, tento sempre ver o problema noutro ponto de vista, olhando para lá do problema, e encontrando nesse sítio a solução criativa, neste caso do despedimento, iria ver que outras coisas sei fazer para além daquilo que eu faço hoje para meu sustento, não teria qualquer problema em vender as minhas coisas, não teria problema em ir fazer um trabalho mais baixo na escala social.

Se quiserem dar o vosso testemunho de alguma experiência na vossa vida, que tenha acontecido assim. Força!!!

terça-feira, julho 25, 2006

Patch Adams


Este fim de semana, fiz uma sessão de cinema em casa. O filme escolhido por mim, foi o “Patch Adams”. Foi para aí a quarta vez que eu vi o filme, e continuo a encontrar coisas novas. Um dos momentos que me marca mais, é o do teste dos dedos da mão, que a seguir descrevo:

Um dos loucos do hospital psiquiátrico passa pelo Patch Adams e pergunta-lhe de mão aberta e polegar recolhido, “Quantos dedos vê?”, ao que Patch responde: “Quatro”, e o louco fica ainda mais passado: “Outro idiota!!!”.

Agora façam o exercício, estendam um dos vossos braços e abram a mão e estiquem os dedos, mas recolhendo o polegar, e sem que eles se toquem, e que fiquem na frente da vossa cara. Quantos dedos vês?

Respondam nos comentários.

Quando eu entender darei a resposta, ou se alguém souber e acertar, diga o porquê desse número?

Aqui vai uns links sobre o Patch Adams:
http://www.patchadams.com/index.html
http://www.patchadams.org/

segunda-feira, julho 24, 2006

Acreditar!!!

Esta história recebi no meu email, e tem origem no Brasil, portanto é preciso lê-lo nessa perspectiva. Mas a história é deliciosa, algo que nós todos devíamos ler várias vezes ao dia. O poder das palavras.

Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:

" Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado "

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse: " Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa? " " Vamos lá. Só tenho a ganhar! ", respondeu o mendigo. Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma sequência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

" Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados ! Mal consigo sobreviver! "

As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: " Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você , diga a si mesmo e aos outros que você é próspero.

" Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: " Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materias são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

" Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas! "

sexta-feira, julho 21, 2006

A mudança do SER

Hoje vai em inglês, isto para não perder significado na tradução, alguma dúvida perguntem à ME do blog "Freedeom for All".
Este texto assinala qual o nível em que se deve fazer a mudança no nosso planeta, digam-me o que sentiram, e se estão dispostos a fazer esta mudança.

Do not change your beliefs because you want other people to change theirs. Change your beliefs because your new beliefs announce more accurately who you are.

Yet even as you change, do not be surprised if other people change, and if the world around you changes. For the change in you will act as a catalyst in producing change in others. Not because you have sought to produce change in others, but, more probably, because you have not.

People do not change because they are told to change. People may temporarily alter their behaviour because they have been told to do so by those who have power over them, but that is not real change. That is merely a surface shift of outward demeanour. Inner truth has not shifted. As soon as the power over them has been lifted, or can no longer be exerted, people's behaviour returns to that which is motivated by their inner truth.

The parent of every teenager knows this.

The tyrant who would rule any country finds it out.

Change is an act of freedom, not an act of compliance.

Obedience is not creation, and creation is the only act of evolution.

Seek not, therefore, to change the world. Seek to BE the change you wish to SEE in the world.

Do livro "As Novas Revelações" do Neale Donald Walsch


Vale a pena pensar nisto, bom fim de semana, e até segunda-feira.

quinta-feira, julho 20, 2006

As palavras “Obrigado” e “Desculpa”

Esta é uma reflexão que anda há uns tempos a marinar na minha cabeça, o uso que faz destas duas palavras.

Obrigado. Hoje em dia, a intenção subjacente a esta palavra é o agradecimento. Mas a palavra deriva do verbo obrigar. Então quando digo obrigado a alguém, estou a dizer que me sinto obrigado a fazer algo pelo favor que recebi dessa pessoa, passa existir obrigação de se fazer algo para compensar o acto de outrem que nos foi favorável, isto parece-se mais com contabilidade organizada, de um deve e haver. Ora, quando faço algo por alguém, eu não espero que esse alguém se obrigue a fazer algo por mim, nem chego a desejar isso, por que, aquilo que eu fiz foi um acto de dádiva pessoal desinteressado e sem esperança de retorno, em última instância um acto de amor incondicional. Proponho então a substituição desta palavra por: “Estou-te agradecido” ou “Estou-te grato”. Fica aqui a proposta.

Desculpa. Sentimos que vivemos num mundo cheio de culpa, há culpa por todo o lado. A palavra desculpa tem como intenção subjacente pedir um perdão antecipado à pessoa possivelmente afectada por algo que nós fizemos ou dissemos. Mas esta palavra significa tirar a culpa de um acto. Se faço ou digo algo a alguém, e estou a fazer ou a dizer coisas que há partida estão, para mim, isentas de culpa, por que estou a transmitir, através de actos e palavras, a minha verdade interior, aquilo que realmente estou a sentir dentro mim que tenho de fazer ou dizer àquela pessoa, isto tudo sem culpa alguma, então como posso me sentir culpado? Como se origina o sentimento de culpa, caso a outra pessoa se sinta ofendida por aquilo que fazemos ou dizemos? A questão aqui é, de quem é o problema? Do transmissor da mensagem pessoal íntima, ou do receptor desta mensagem? O problema é do receptor, ele é que vai gerar a culpa, vai exigir do outro um pedido formal de desculpas. Mas como pode o transmissor ser o culpado, se a mensagem saiu dele, como a sua mais íntima verdade? O receptor não estava em modo de acolhimento genuíno da mensagem do outro, e portanto entra em modo de juízo e condenação, e de seguida de reparação. Proponho então, a substituição desta palavra por: “Perdoa-me, se te sentiste ofendido”, ou “Se te sentiste ofendido por aquilo que te disse ou fiz, acredita que é a minha mais íntima verdade”, ou “Aceito que tenhas tomado aquilo que para mim é a verdade, como uma ofensa”.

Digam-me o que sentem em relação a isto. O que sentem quando dizem estas duas palavras? Venham, também, de aí outras propostas.

quarta-feira, julho 19, 2006

Diana Krall, e o seu concerto,ontem, em Oeiras

Íntimo.

Fantástico.

Soturno.

Alegre.

Quente.

Leve.

Vibrante.

Puro Jazz.

Valeu a pena, e eu quero mais.

(Hoje estou com poucas palavras, depois de me deitar à uma e meia da manhã, e de acordar às seis e meia, os neurónios ainda estão em fase de repouso)

segunda-feira, julho 17, 2006

O meu fim de tarde de Domingo

Eram 6 horas da tarde, coisa menos coisa, quando saí de casa para dar a volta do costume. Mas o costume aqui para o je, é ser de manhã a partir das 9. Neste Domingo resolvi ir de tarde, depois da hora de mais calor, O trajecto é feito todo a pé, da minha casa até ao Inatel de Oeiras são 5 minutos, neste ponto é onde eu entro no passeio marítimo de Oeiras, que vai desde da Marina até ao fim da praia de Santo Amaro de Oeiras, e tem um comprimento de 2300 metros.

Estava já uma temperatura agradável para se passear à beira mar, e eu assim fiz, percorri aquelas centenas de metros até ao Porto de Recreio de Oeiras (vulgo Marina de Oeiras), ao longo do caminho fui observando todas aquelas pessoas que passavam por mim, às vezes esquecia-me das pessoas e olhava para aquele mar e rio, sentindo o cheiro da maresia que o rebentar das ondas nas rochas fazia soltar, como aquele cheiro que se entranha dentro mim, é quase inebriante, os pulmões abrem-se sem esforço até à sua capacidade máxima, aquele ar entra na corrente sanguínea, e sinto todas as minhas células oxigenadas, e elas vibram e eu, o todo, também vibro.

Cheguei à zona dos restaurantes da marina, passei por eles e fui em direcção ao último banco junto ao farol verde que assinala a entrada na marina, ali me sentei, abri o livro, esse que uma amiga me emprestou para ler, “Mau tempo no canal” do Vitorino Nemésio, tenho que dizer isto, eu sou fã do Nemésio desde os meus 5 anos de idade, não perdia nem um programa dele, aquele programa cultural de seu nome, “Se bem me lembro!”, mas por incrível que pareça, nunca li um livro dele. Lá estive na leitura do livro, entrecortada com olhares distantes para Praia de Santo Amaro, até à Ponte 25 de Abril, alcançando as praias da Costa da Caparica até ao Cabo Espichel, e pelo meio o Farol do Bugio, caindo esse relance naquela linha invisível que separa o céu do mar, voltando a quebrar-se no Forte de São Julião da Barra. Acabei a rir ao ler a última parte daquele capítulo:

“…A velha respondeu cinicamente:
- Nem foi o bispo nem fui eu; ganhou-o com o seu suor! Eu só lhe dei uma coisa que não te dava a ti, descansa…
Ângelo estava radiante, Henriqueta interveio:
- Não diga baboseiras, tia!
- Ora essa! Então dei eu ao Sr. Borges que não se possa saber? A flor da minha mocidade! Fui mulher aos treze anos.
- Outra! – disse Ângelo.
Henriqueta tornou:
- A tia sempre é muito porquinha!...
- Pois olhe a menina, eu dizia estas coisas diante de sua cunhada Emília, e ela não ria nem se me punha a pregar. A menina finge que não gosta, mas vai-me puxando pela língua.
Os olhos de Henriqueta fuzilaram, chegou-lhe a tremer o beiço, mas disse só, secamente:
- Deite-se para baixo e durma; ah…!
A surda escorou-se nos imensos ossos do peito, resistindo aos braços de Henriqueta com um olhar fusco e cínico:
- Merda!
- Louvada seja a coisinha do Menino Jesus! – murmurou Ângelo, edificado e contente, já da porta.
A velha, entabuada na cama e deitando-lhe uns olhos de pólvora, repetiu o palavrão.”

Delicioso, este final de capítulo.

De seguida fiz-me ao caminho e fiz-me o outro pontão, aquele com o farol vermelho que assinala a entrada da marina, no final deste pontão tem melhores vistas, o olhar não consegue num só lance abarcar tudo, torna-nos pequenos.

Voltei para trás, e então aí, fui até ao fim, fui até ao restaurante Saisa que está sobre a praia, agora volto para trás pelo meio, passo por entre famílias e grupos de jovens a saírem da praia. Estava quase a sair do passeio marítimo, quando me aparece pela frente, um casal de namorados de mãos dadas, e aconteceu-me uma daquelas leituras rápidas que me surgem do “nada”, o rapaz mais alto do que ela, não se olham, não se falam, não comunicam, e os meus olhos vão-se fixar nos olhos dela, olhos que estão tristes, e salta-me isto dentro da minha cabeça, “Sinto-me presa”, ela apercebeu-se daquilo que se passou comigo, e ficou sobressaltada, mas não havia tempo de reacção, eles já tinham passado e ficado para trás de mim.

A minha volta de fim de tarde de Domingo estava a acabar, eram já 8, faltava ainda o retorno a casa, mas vinha mais reconfortado, mais cheio, mais alegre, mais equilibrado, mais tudo, e por fim mais cansado. Huuum!! Que cansaço bom!!

domingo, julho 16, 2006

5 Passos para a PAZ

- Permitirmo-nos reconhecer que algumas das nossas antigas crenças sobre Deus e sobre a Vida já não funcionam;

- Explorar a possibilidade de que haja algo que não compreendemos sobre Deus e sobre a Vida, e que a compreensão disto mesmo poderia mudar tudo.

- Anunciar que estamos dispostos a receber novos entendimentos de Deus e da Vida, entendimentos esses que poderiam produzir uma nova forma de vida neste planeta;

- Examinar corajosamente esses novos entendimentos e, se eles, se alinharem com a nossa verdade interior e conhecimento pessoais, alargarmos o nosso sistema de crenças para os incluir;

- Expressar as nossas vidas como uma demonstração das nossas crenças mais elevadas, em vez de expressar uma negação das mesmas.


Segundo Neale Donald Walsch

quinta-feira, julho 13, 2006

Leiam a letra da música que passa, e pensem se ela vos diz alguma coisa ....

Lado Lunar

by Carlos Tê / Rui Veloso

Não me mostres o teu lado feliz
A luz do teu rosto quando sorris
Faz-me crer que tudo em ti é risonho
Como se viesses do fundo dum sonho

Não me abras assim o teu mundo
O teu lado solar só dura um segundo
Não é por ele que te quero amar
Embora seja ele que me esteja a enganar

Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra
Tiremos à expressão todo o dramatismo
Por ser pra ti eu uso um eufemismo
Chamemos-lhe apenas o lado lunar
Mostra-me o teu lado lunar

Desvenda-me o teu lado mauzão
O túnel secreto, a loja de horrores
A arca escondida debaixo do chão
Com poeira de sonhos e ruínas de amor

Eu hei-de te amar por esse lado escuro
Com lados felizes eu já não me iludo
Se resistir à treva é um amor seguro
À prova de bala à prova de tudo

(Refrão)

Mostra-me o avesso da tua alma
Conhecê-lo é tudo o que eu preciso
Para poder gostar mais dessa luz falsa
Que ilumina as arcadas do teu sorriso

Não é por ela que te quero amar
Embora seja ela que me vai enganar
Se mostrares agora o teu lado lunar
Mesmo às escuras eu não vou reclamar

(Refrão)

quarta-feira, julho 12, 2006

O dinheiro pode comprar .............

O dinheiro pode comprar o prazer .......mas não o amor

Pode-se comprar um espectáculo .........mas não a alegria

Pode-se comprar um escravo .............mas não um amigo

Pode-se comprar uma mulher .............mas não uma esposa

Pode-se comprar uma casa ...............mas não um ambiente familiar

Pode-se comprar alimentos ..............mas não o apetite

Pode-se comprar medicamentos ..........mas não a saúde

Pode-se comprar diplomas ...............mas não a cultura

Pode-se comprar livros .................mas não a inteligência

Pode-se comprar tranquilizantes .......mas não a paz

Pode-se comprar a indulgência .........mas não o perdão

Pode-se comprar a terra ................mas não o céu

"Não deve deplorar o que não pode reparar"
Samuel Johnson

"O progresso é impossível sem mudanças, e os que nunca podem mudar de ideias não podem mudar o mundo, nem eles próprios "
George Bernard Shaw

Mail recebido do Clube Positivo.

segunda-feira, julho 10, 2006

Viagem de sábado à tarde

Venho hoje contar a minha viagem de sábado passado, para além ser uma viagem exterior e solitária, foi também uma viagem ao meu interior, foi uma prova em que eu me meti comigo mesmo. Mas havia alguns problemas logísticos a serem resolvidos, para começar decidi na sexta-feira anterior fazer a lavagem de roupas que é costume ser feita aos sábados de manhã, assim fiquei só com a roupa da cama e toalhas da casa de banho para lavar no sábado de manhã (coisas de homem a viver sozinho).

Assim na sexta decidi ir à Azambuja, vila onde nunca tinha estado, tinha passado muitas vezes perto de lá, mas nunca tinha entrado. Logo à entrada, em placas castanhas dizia "Vala real, Palácio", estranhei a existência de palácios naquela zona, por isso, depois de uma caminhada pelo centro da vila, basicamente pela rua principal, com a sua igreja matriz, que eu gostei muito, tudo muito arranjado e cuidado, e muito refrescante apesar do calor, sente-se a terra em todo o seu esplendor e alegria, e também os cheiros, aquele cheiro de lezíria, há muito tempo que não me deliciava com estas coisas.

Como não me estava a apetecer ter um grande almoço sentado num restaurante, fui ao Intermarché de lá, para comprar umas coisas frugais para o almoço, e decidi ir ver o tal palácio, depois de fazer uns poucos quilómetros por estrada de alcatrão, encontrei a placa a dizer "Palácio", meti-me então por uma estrada de terra batida, a poeira na parte de trás do carro era uma imensa nuvem, adivinhei então a chegada ao palácio através do avistamento de uma avenida de palmeiras, cheguei então ao palácio, um casarão com avisos de derrocada e vedado com rede, apercebi-me depois que parte vedação de segurança tinha sido mandada abaixo, e olhando com mais cuidado, vejo lá dentro uma família com crianças, todos a deliciarem-se com a comida trazida de casa, mas um completo desprezo pelas regras mínimas de segurança, depois se acontece alguma coisa, a culpa é do governo.

O palácio encontra-se junto à tal Vala Real, com uma agradável vegetação ao seu redor, com muita sombra, pena é as moscas, mesmo não tantas como noutros locais, mas elas já cá estão há mais tempo, e nós chegamos em último lugar. Entre uns iogurtes líquidos, bolachas e batatas fritas, lá satisfiz a necessidade da natureza, aproveitei então para escrever este post no meu PDA, entrecortado pela leitura do livro do OSHO, “O Livro do Homem”, inspiro fundo e sinto esta natureza que está ao meu redor, estou a puxá-la para dentro de mim, quando expiro essa natureza já não sai só pela boca ou nariz, agora sai pela pele, sinto-me a explodir, e expludo num AHHHH!!!! E vem-me a seguinte frase “Estou a Ser” e estremeço.

OK! Está na hora de ir de volta a casa.

sábado, julho 08, 2006

O Problema da Humanidade

"A luta da humanidade não é uma luta militar, é uma luta pela mentalidade.

Se fosse uma mera luta militar, a luta estaria terminada, porque o exército mais forte ganharia facilmente. No entanto, as vossas histórias e acontecimentos mundiais, até ao dia de hoje , provam que o exército mais poderoso nada pode ganhar. Pode subjugar, mas não pode ser vitorioso.

Subjugação e vitória não são a mesma coisa.

Só quando se muda a mentalidade das pessoas se pode reclamar a vitória no esforço de trazer paz e harmonia à humanidade. E isso só acontecerá quando a humanidade perceber que o seu problema não é um problema militar, não é um problema político e não é um problema económico. O problema com que se defronta hoje a humanidade é um problema espiritual."

O Deus de Amanhã
Neale Donald Walsch
Pag. 217

quinta-feira, julho 06, 2006

Ausência e Tu

A noite já não cai como caía dantes
E a lua não se expõe com tanto avontade
As ruas brilham menos por não ter brilhantes
Que alguém roubou do guarda jóias da cidade

Cansadas estão as penas dos nossos poetas
Que correm nos papeis em busca dos amantes
P´ra lhes dar um motivo p´ra guiar as setas
Que os cupidos que restam lançam delirantes

Só tu me dás motivos p´ra manter acesa
A luz que brilha junto da minha janela
Alguma coisa quente e flores sobre a mesa
Algum amor que se consome numa vela

Já tudo em volta parece estar deserto
Contudo um cheiro intenso me revolve o fundo
Da alma só me resta um desejo certo
De me saber sozinho contigo no mundo

Se o sol tiver a força que duvido ter
De matar as dúvidas que a noite tem
Certamente um olhar se trocará com outro
Adivinhando um beijo que decerto vem

by Luís Represas

quarta-feira, julho 05, 2006

Os Três Grandes "Exterminadores do Amor"

1. Necessidade
2. Expectativa
3. Ciúme

Não é possível amar verdadeiramente outra pessoa quando um destes três elementos está presente. Tal como não é possível amar um Deus que apresente estas características. E, contudo, é exactamente nesse tipo de Deus que vocês acreditam - concluindo que, se esse tipo de amor é suficientemente bom para Deus, deverá ser também suficientemente com para vocês. E é neste ambiente que procuram criar e sustentar o vosso amor uns pelos outros.

do livro "Amizade com Deus" do Neale Donald Walsch, Pag. 170

domingo, julho 02, 2006

Perdão como um Aspecto do Amor Divino

"Experienciaram-no como um aspecto do amor divino - aproximando-vos cada vez mais da verdade tanto do amor como da própria Divindade.
Uma das mais famosas histórias de perdão em que isso acontece é o relato de Jesus perdoando ao homem ao seu lado, revelando a verdade eterna de que ninguém que procura Deus é condenado . Isso significa que ninguém é condenado , nunca, porque toda a gente acaba por procurar Deus, quer lhe chamem assim quer não."


Comunhão com Deus
Neale Donald Walsch
Pag. 151