sexta-feira, junho 30, 2006

Quando estás aberto ao Mundo Exterior

Quando estás aberto ao Mundo Exterior, quando te moves dentro dele e através dele, aguça a tua consciência de tudo à tua volta. Olha para as coisas como nunca olhaste antes. Faz de cada momento uma meditação. Vê as fendas no passeio, as folhas na árvore, as pétalas nas flores, os rostos na multidão. Pratica vê-las todas como Tu. Vê-te a ti ali. Não te perguntes o que estás ali a fazer, ou como foste ali parar, ou como é possível estares ali, vê-te ali apenas. Chama-te a ti próprio aquilo. Não digas:"Graças a Deus que não sou eu que vou ali." Diz antes: "Por causa da graça de Deus, sou eu que vou ali."

Do Livro "O Deus do amanhã"

quarta-feira, junho 28, 2006

Eu quero para ti o que tu queres para ti mesmo

"Eu quero para ti o que tu queres para ti mesmo. Nada mais, nada menos. Não estou aqui sentado a fazer um juízo, pedido por pedido, a ver se algo te deve ser ou não concedido. A minha lei é a lei de causa e efeito, não a lei do Vamos Ver.

Não há nada que não possas ter se assim o decidires. Mesmo antes de pedires, já Eu to terei dado.

Mantém-te sempre com a verdade - a verdade da tua experiência.

Obténs sempre o que crias e estás sempre a criar.

Se não gostas do que acabaste de criar, faz nova escolha. A minha função, como Deus, é dar-te sempre essa oportunidade. "

Do livro "Conversas com Deus - Livro 1"

terça-feira, junho 27, 2006

A repressão sexual

Aqui vai duas histórias deliciosas que eu encontrei no "Livro do Homem" do OSHO, que ando a ler:

"A bela Keneen sentou-se num confessionário e disse:
- Padre, quero confessar que deixei que o meu namorado me beijasse.
- Foi só isso que permitiu? - perguntou o padre com interesse.
- Bem, na verdade não. Deixei que ele pusesse a mão na minha perna.
- E depois?
- Depois deixei que ele me baixasse as cuecas - respondeu ela.
- E o que aconteceu depois ...?
- Depois a minha mãe entrou no quarto.
- Merda! - suspirou o padre."


"As Irmãs Margarida Alice e Francisca Catarina estavam a andar num rua quando, subitamente, foram agarradas por dois homens que as levaram até um beco escuro e as violaram.
- Pai, perdoa-os - disse a Irmã Margarida - , pois eles não sabem o que fazem.
- Cala-te! - gritou a Irmã Catarina. - Este sabe."

A espiritualidade também é humor.

sábado, junho 24, 2006

A necessidade não existe no Universo

Quem acredita neste Deus tão abrangente? Onde está o Deus colérico? Onde está o Deus da justiça humana? Quem precisa de Deus? O que é que Deus precisa?

"A necessidade não existe no Universo. Só se necessita de algo se se exigir um determinado resultado. O Universo não exige um determinado resultado.O Universo é o resultado.
A necessidade também não existe na mente de Deus. Deus só necessitaria de algo se Deus exigisse um determinado resultado. Deus é o que cria todos os resultados.
Se Deus necessitasse de algo para criar um resultado, onde o obteria? Nada existe para além de Deus. Deus é Tudo O Que É, Tudo O Que Foi e Tudo O Que Será. Não há nada que não seja Deus."

Comunhão com Deus
Neale Donald Walsch
Pag. 35

quinta-feira, junho 22, 2006

Não Há Nada Que Tenhas De Fazer, Ser Ou Ter

Para quem vai de férias a partir de amanhã, aqui vai umas coisas para meditar durante as férias, aos outros que ficam cá também serve na mesma.

"Lembrem-se sempre disto e façam dele o vosso mantra:

Não há nada que eu tenha que ter, não há nada que eu tenha que fazer, e não há nada que eu tenha de ser, excepto o que sou neste preciso momento.

Isto não significa que "ter" e "fazer" sejam eliminados da vossa vida. Significa que o que experienciarem como tendo ou fazendo partirá do vosso ser - não vos conduzirá a ele.
"

Conversas Com Deus - Livro 3
Neale Donald Walsch
Pag. 438

quarta-feira, junho 21, 2006

O Amor, por Definição, é Incondicional

Apenas uma nota sobre este texto. Tenho visto pessoas a dizerem que amam umas pessoas e não amam outras, para além de não as amar até as odeiam. Tudo o que pensamos, tudo o que dizemos, tudo o que fazemos, tem um retorno para nós, como se fosse um boomerang. É como a sabedoria popular, de "Nunca cuspir para o ar".

"Quando estiveres a ser totalmente Quem Tu És, verás que amas todas as pessoas na mesma medida. Não amas uma pessoa "mais" do que outra. Apenas manifestas o teu amor de maneiras diferentes.
É assim que se espera que os pais sejam quando têm mais do que um filho. Não amam mais um filho do que outro. Amam igualmente todos os seus filhos. É assim que os avós são com os netos. É assim que Deus é com toda a gente.
A isto se chama amor incondicional.
De facto, o amor, por definição, é incondicional. Menos do que isso não seria amor, mas sim Interesse Próprio Individualizado. O amor é o Interesse Próprio Unificado.
É a experiência do Eu quando vê todos os outros como parte de Si. É quando vês todos os outros como parte de ti. É a unidade, expressa.
"

Conversas com Deus para Adolescentes
Neale Donald Walsch
Pag. 145

terça-feira, junho 20, 2006

Rezar - Súplica ou agradecimento?

"NDW - Isso significa que não posso pedir nada que deseje? Estás a dizer que rezar por algo faz é com que esse algo nos seja negado?

Resposta - Essa é uma questão que tem sido colocada ao longo dos séculos - e, sempre que foi feita, obteve resposta. Vocês, porém, não ouviram a resposta, ou não querem acreditar nela.
Respondo novamente à pergunta, em termos actuais, na linguagem de hoje, ou seja: Não terão aquilo que pedirem, nem podem ter tudo o que querem. Isso porque o vosso próprio pedido é uma afirmação de carência e o facto de dizerem que querem alguma coisa só serve para originar precisamente essa experiência - o querer - na vossa realidade.
Por conseguinte, a prece correcta nunca é uma prece de súplica mas sim de gratidão.
Quando agredecem a Deus antecipadamente por aquilo que decidem experienciar na vossa realidade, estão, com efeito, a admitir que isso existe... efectivamente. O reconhecimento é, pois, a mais forte afirmação de Deus; uma certeza de que, mesmo antes de pedirem, Eu já atendi o pedido.
Portanto, nunca supliquem. Agradeçam."

Retirado do livro "Conversas com Deus", livro 1, pag.28

domingo, junho 18, 2006

Masculinidade

Este comentário aconteceu após a leitura do post de 16 de Junho de 2006, no blog Araganices, da Aragana. Lá encontra-se uma imagem que revela um preconceito em relação aos homens. Aqui vai.

Ainda dizem que é mais fácil ser homem que ser mulher. Não vêem a quantidade de preconceitos que existe na sociedade humana em relação ao homem? E eu estou de acordo em acabar com os preconceitos em relação às mulheres. Estou disposto em entender a sua psicologia, a sua dinâmica natural, os seus ritmos. Para mim, não há seres humanos totalmente homens ou totalmente mulheres. Para mim, como homem, também é importante desenvolver a minha parte feminina, por que só assim posso chegar a esse entendimento da mulher.

O homem desde da sua adolescência em que toma consciência das mulheres como seres humanos diferentes e complementares, que reage a elas (ou não, também há esses casos).

Para mim, há três formas de excitação masculina; a primeira, é pela forma química, decerto que já ouviram falar das feromonas que atingem o olfacto masculino e o faz despertar para a acção sexual do homem; a segunda, é através de imagens (por aquilo que se vê) ; a terceira, é através dos pensamentos eróticos, que também podem ser sonhos eróticos. Em nenhuma destas três formas disse que a culpa da excitação sexual do homem, é da mulher. A excitação sexual do homem é da responsabilidade do homem, e depende do nível de domínio pessoal (até certo ponto) das suas funções sexuais, pode utilizar a razão, pode usar a mente, pode usar a meditação, para esse controlo, e não estou a falar de castração psicológica do homem. A comunicação com as companheiras é fundamental, e pode ser necessário dizer-lhes que quando se tem uma erecção, não tem de haver coito, e isto é apenas um exemplo, muitas mulheres vêem nesta situação, a vontade imparável de fazer sexo por parte do homem, e pode não ser verdade.

Outras situações podem acontecer, e as mulheres não sabem o desconforto que é para o homem, por exemplo, estar nos transportes públicos e ter uma erecção espontânea, se alguém repara, um tipo é logo rotulado de porco (com o devido respeito pelo animal), tarado sexual e outras coisas afins; fique claro que eu não estou a admitir, aquelas coisas, de roçar nas mulheres, de dar uns apalpanços à mulher mais próxima.

Claro que não é comparável, mas mesmo assim, quando as mulheres estão com o período menstrual e se sentem desconfortáveis, também os homens se sentem desconfortáveis com erecções indesejáveis.

É um bom princípio que os homens e as mulheres comuniquem entre eles, aquilo que sentem. Sexo é bom, mas o homem não é apenas uma fábrica de esperma, que por acaso as mulheres usam para poderem ter novamente bonecas para brincar, como se fosse um retorno à sua meninice perdida. O respeito mútuo é importante, e como já disse, a comunicação de sentimentos e de sensações é vital para uma relação.

Mostrar o cérebro do homem na ponta do pénis, é dizer que o homem pensa com o pénis, para mim, é uma visão redutora daquilo que é ser homem. Compreendo mais facilmente aquela gravura em que grande parte do cérebro do homem é ocupada com a palavra “Sexo”, mas com outras qualidades de dimensões mais reduzidas.

Se lutamos facilmente pelos direitos da mulher, para uma sociedade mais equalitária, e lutamos também, contra os tabus e preconceitos em relação à mulher, e com todo o meu apoio. Depois desse ajuste na sociedade humana,

Como fica os direitos, os tabus e os preconceitos em relação aos homens?

quinta-feira, junho 15, 2006

Alfabetização segundo Agostinho da Silva

"Alfabetizar hoje uma pessoa não é apenas mostrar-lhe como se escreve isto ou aquilo. Curiosamente, foi uma coisa que só descobri em mim há pouco tempo. Estava a ler um artigo sobre a lua e o autor explicava por que é que há Lua Nova. Eu nunca tinha pensado naquilo. Eu era analfabeto em Lua Nova.
Por isso, agora, não é preciso alfabetizar as pessoas. Agora era apenas preciso vir um homem e dizer assim: essa coisa do satélite português que foi para o ar, como é que trabalha? Então eu explico-lhe como é que é, e ele fica alfabetizado para o importante, que no fundo é perceber o mundo actual e o mundo em que vivemos. Escrever, só se escreveu algum tempo depois de ter acontecido na história, não é verdade?"

do livro "A última conversa" em entrevista de Luís Machado

terça-feira, junho 13, 2006

Agostinho da Silva sobre Educação

«Vivemos numa guerra constante de competição e aos alunos ensinam coisas desnecessárias. O futuro é promissor na justa medida em que as máquinas vão substituir o trabalho manual havendo assim tempo para o ócio e o lazer. Toda a gente nasce poeta e uma das formas de criação e poesia é a vadiagem. Temos assim uma cultura de criação de arte, poetas à solta no seu lazer, cada um deve escolher a sua arma como forma de trabalho e é preciso saber ser vadio. Arte, criação, o homem não nasceu para trabalhar, mas para criar, é o tal poeta à solta. Temos que enfrentar esta guerra com a política dos três esses (sss), a saber; Sustento, Saber e Saúde.».

Prof. Agostinho da Silva em entrevista dada a Maria Elisa

No ano da graça de 1990

segunda-feira, junho 12, 2006

Os ciclos da vida

Apeteceu-me escrever sobre isto, depois de há dias ter acabado de ler o livro "Amor, Liberdade e Solidão" do OSHO

Este é o entendimento que eu fiz sobre aquelas palavras.

Os ciclos da vida são dois, meditação e amor. A meditação é a fase de enchimento das nossas reservas de amor, quando elas estão cheias e prontas a serem derramadas, passamos à fase do amor, e aí permanecemos derramando esse amor sobre os outros, um dia sentir-nos-emos vazios e aí retornamos à fase da meditação, fechando o ciclo, este ciclo perpétua-se ao longo da nossa vida, uma quantidade de vezes.
Mas nós insistimos que o amor é para sempre, ou que a meditação é para sempre, e isto causa dor, e a dor não entendida transforma-se em sofrimento. E o mundo sofre, por que não entende a dor ou o esforço.
É como andar de bicicleta utilizando apenas um pedal, verifiquem o esforço necessário para seguir em frente.

Concordem ou discordem, a escolha é vossa.

Estarei por aqui.

sábado, junho 10, 2006

Sério ou Divertido.

"No momento em que você começa a ver a vida como uma coisa não-séria, como uma brincadeira, toda a pressão sobre o seu coração desaparece. Todo o medo da morte, da vida, do amor -- tudo desaparece. A pessoa começa a se sentir muito leve, ou quase sem peso nenhum. Tão leve ela se torna, que é capaz de voar no céu aberto.

A maior contribuição do Zen é oferecer-lhe uma alternativa à postura de homem sério. O homem sério fez o mundo, o homem sério inventou todas as religiões. Ele criou todas as filosofias, todas as culturas, todas as moralidades; tudo o que existe à sua volta é uma criação do homem sério.
O Zen excluiu-se do mundo sério. Criou um mundo próprio muito divertido, cheio de risos, no qual até os grandes mestres se comportam como crianças."

Osho Nansen: The Point of Departure Chapter 8

quinta-feira, junho 08, 2006

O Que é o Amor?

Aqui vai esta aproximação do que é o amor, para aqueles e aquelas, que o buscam fora de si mesmos(as), o amor não está longe, o amor está sempre connnosco.

"É um sentimento que não tem condições, nem limites, nem necessidade.

Uma vez que não tem condições, não requer nada de modo a ser expresso.

Não pede nada em troca. Não se retracta como forma de retaliação. Uma vez que não tem limites, não estabelece limites a ninguém.

Não conhece fim, é eterno. Não conhece fronteiras nem barreiras.

Uma vez que não tem necessidade, não procura tomar nada que não seja voluntariamente oferecido.

Não procura reter nada que não pretenda ser retido. Não procura dar nada que não seja alegremente aceite.

E é livre. O amor é livre, pois a liberdade é a essência de Deus, e o amor é Deus, expresso."

do livro, "Amizade com Deus" do Neale Donald Walsch, Pag. 166

Quem é um solitário?

"Quem é um solitário? Aquele cuja necessidade de ser necessário desapareceu, que não procura nenhum significado nos seus olhos, nas suas respostas. Não! Se você lhe der o seu amor ele ficará grato, mas se não lho der não haverá qualquer razão de queixa. Se você não lho der, ele continuará como sempre. Se você o visitar ele ficará feliz, mas se não o fizer ele continuará feliz como antes. Se ele se move numa multidão, ele apreciá-lo-á, mas se viver num eremitério, ele também o apreciará."

do livro "Amor, Liberdade, e Solidão" do Osho

sexta-feira, junho 02, 2006

Onde estás?

Onde estás?
Por onde andas?

Estou aqui ao teu lado.
Não te preocupes com nada.

Não te vejo com os olhos,
Mas sinto-te com a alma.

Beijos meu amor,
Senti-te novamente.