O medo é a arma das religiões, este medo incutido tem várias formas, cada vez mais, mais refinadas e apuradas, e com objectivos bem definidos que tem como resultado o sistema de pirâmide, “quantos mais houver por debaixo de mim, mais alto eu estou”, é claro que não vêem quantos seres humanos estão sob os seus pés e suportam o seu peso, o que interessa é que EU esteja mais perto do CÉU.
A chamada “caridade” religiosa, não é mais do que um negócio, eu uso o pobre e o miserável, eu os ajudo a ficarem na mesma, para que eu possa continuar a ajudá-los, eu não estou interessado que eles e elas saiam daquela situação, não estou interessado que eles e elas cresçam e consigam por si sós viver plenamente a vida, o pobre e o miserável são o meu meio para chegar onde quero chegar, assim deus, Jesus, nossa senhora, os santos e as santas, possam continuar a apontar na nossa folha de “Deve e Haver” da contabilidade divina, o máximo de pontos positivos, e EU assim quando morrer possa me juntar a eles no CÉU.
A chamada “oração” religiosa, não é mais que um chorrilho de reclamações ao deus, ou às partes de deus, pai, filho, espírito santo, como este deus era demasiado masculino, e as mulheres foram sendo postas de parte na organização do movimento espiritual de Jesus. Qual a melhor mulher para assumir a parte feminina deste deus? A mãe de Jesus, Maria. Então foi sendo elevada pelos senhores bispos, cardiais e papas, levada ao colo (depois de morta) a uma posição de quase-deusa, e qualquer fenómeno psíquico (tal como aconteceu em Fátima) é tecido para que aquela figura mais branca que o sol, seja a mãe de Jesus, e aí se preste culto a ela, ela que não era dessas coisas, parece que depois de morta agrada-lhe muito essa adoração.
O chamado local de culto, vulgo “igreja”, não é mais que uma feira de vaidades, onde todos os “galináceos” se pavoneiam, e negoceiam o pagamento dos “pecados” cometidos no exterior. Sim, existe nestas pessoas, duas pessoas (eu sei, eu estive lá, já não estou), a pessoa exterior e a pessoa interior. Nestes cultos e ritos, a pessoa entra em negociação entre a pessoa que é e a pessoa que deveria ser, entre a pessoa que foi e a pessoa que é, o problema é que a pessoa não sabe quem é, e então divide-se, cria uma pessoa exterior e uma pessoa interior. A pessoa exterior passa a ser conceituada e respeitada pelos outros e cheia de virtudes religiosas, mas a pessoa interior é tudo o que não pode ser para o exterior. A pessoa vive duas vidas separadas e de oposto. É da separação que a religião gosta, gosta de pessoas divididas, só nas pessoas dividas é que a religião pode reinar.
Eu já não estou lá, já não estou dividido, já não estou separado, sou uno.
Tu queres estar lá?
Tu queres continuar dividido?
Tu queres estar separado?
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