"A religião e o casamento da forma que vocês os construíram, é disso que estamos a falar. Achas que esta conversa é difícil? Eu te digo: Vocês deturparam a Palavra de Deus para justificarem os vossos medos e racionalizarem o vosso tratamento louco uns dos outros.
Farão com que Deus diga seja o que for que precisarem que Deus diga, para continuarem a limitar-se uns aos outros, a ferir-se uns aos outros, e a matar-se uns aos outros em Meu nome.
Sim, invocaram o Meu nome, agitaram a Minha bandeira e transportaram cruzes nos vossos campos de batalha durante séculos, como prova de que Eu amo um povo mais do que outro, e vos pediria para matar para o provarem.
Contudo, Eu vos digo: o Meu amor é ilimitado e incondicional.
É essa a coisa que não conseguem ouvir, a verdade que não seguem, a afirmação que não são capazes de aceitar porque a abrangência destrói não só a instituição do casamento (tal como a construíram), mas também todas as vossas religiões e instituições governamentais.
Porque criaram uma cultura baseada na exclusão, e sustentam-na com um mito cultural de um Deus que exclui.
No entanto, a cultura de Deus baseia-se na inclusão. No amor de Deus, todos são incluídos. Para o Reino de Deus, todos são convidados.
E é a esta verdade que vocês chamam blasfémia.
E têm de chamar. Porque se for verdade, então tudo o que vocês criaram na vossa vida é falso. Todas as convenções e interpretações humanas são imperfeitas, na medida em que não são ilimitadas, eternas e livres."
Conversas com Deus - Livro 3
Neale Donald Walsch
quarta-feira, março 14, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
A tua «mais que tudo» não será,na realidade, uma «fúria?». Esta mundana ricamente vestida é um demónio em grande «toilette!». Há quem descubra, com espanto, que casaram com um furacão e que Pailleron dizia verdade: «palavras empolgadas antes; palavrinhas doces durante; palavrões depois!»...
Abraço
Paulo
Paulo sempre,
Eu não tenho uma "mais que tudo", eu estou ao lado de uma pessoa que me acompanha, que gosta de mim e que me ama, assim como eu a amo, gosto dela e que a acompanho.
O teu discurso vem cheio de sofrimento por causa dos enganos por que passaste, pensas que as mulheres são muito diferentes dos homens, mas não são.
Tal como tu, o senhor Pailleron andou à procura de Amor para ele nos outros, para que os outros vos saciem a necessidade de Amor que sentem. Pois eu vos digo, o Amor está em vós, não o procurem fora de vós.
As palavras são sempre insuficientes para exprimir o que se é e se sente.
Abraço fraterno,
Luís Carlos
Enviar um comentário