quinta-feira, julho 09, 2009

Veritas in caritate versus Caritas in veritate

"Acaba de ser aberta e difundida a nova carta encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate, "sobre o desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade". Melhor seria que o papa tivesse partido, nesta sua carta encíclica, da verdade para a caridade. Veritas in caritate. Porque a Verdade Amada e Praticada é que nos faz livres. E só na Liberdade que brota da Verdade Amada e Praticada é que o Amor se torna fonte de desenvolvimento integral do Humano. De contrário, acaba na Caridadezinha, que é a outra face da Exploração. Sem Verdade Amada e Praticada, nem o Amor o chega a ser. Depressa redunda em Submissão, em Subalternidade, em Vassalagem. O Amor só é Amor Criador do Humano, quando nasce da Verdade Amada e Praticada. Do alto do seu trono papal; do alto da sua Cúria Romana; do alto do seu Poder monárquico absoluto, Bento XVI desconhece a Liberdade que brota como fruto da Verdade Amada e Praticada. O Poder Praticado, para mais, monárquico e absoluto, é que discorre, de discorrer, sobre desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade. Porque pensa que é pela Caridadezinha que chegamos a ser humanos. Quando só a Verdade Amada e Praticada nos faz livres. E sem esta premissa, o desenvolvimento nunca chega a ser humano, muito menos integral."
 
Diário do dia 8 de Julho de 2009 do Mário de Oliveira
 
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Com certeza, como grande parte do clero, você é apenas mais um que não entendeu a o texo pontificio.

antonio disse...

Meu caro Padre, se és mesmo da Igreja Católica Apostólica Romana cuidado, ou será que é de uma dessas igrejas de fundo de quintal, o inferno existe e a maioria dos que lá estão, deve-se as blasfêmias, lembre-se do básico. Talvés sua memória esteja ocupada demais com as coisas mundanas e talvés não se lembre que "não deves blasfemar contra Deus".
No entanto é pena, que talves homens bons como você,dê valor a uma mera apreciação política, e esqueça a síntese da formação humana de que a verdade existe e é inserida na encíclica como fundamento até mesmo para a caridade, exaltando a verdade objetiva e teológica.