A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão, e é a flor símbolo da espiritualidade; a mais admirada de todas, pelas suas qualidades. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais de 5.000 anos sem água, somente esperando as condições ideais de humidade para germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra as suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. Assim, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar.
A tradição budista nos relata que quando Siddhartha (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um acto de expansão espiritual.
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