terça-feira, junho 30, 2009

FW: Seja Feliz

"Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:

- “O seu marido fá-la feliz?... Ele a faz feliz de verdade?"

Naquele momento, o marido levantou o pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.

Todavia, a sua esposa respondeu à pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!

- "Não, o meu marido não me faz feliz"!
(Nesse momento, o marido já procurava a porta de saída mais próxima).

- “O meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz".

E continuou:
"O facto de eu ser feliz ou não, não depende dele, e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje a minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se o meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.

Às demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza”. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não me soube dar valor, porque o meu marido não é como eu esperava, porque os meus filhos não me fazem felizes, porque os meus amigos não me fazem felizes, porque o meu emprego é medíocre e por aí fora…

Amo a vida que tenho mas não porque a minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e responsabilizo-me pela minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E foi dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover a sua felicidade!

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém a tenha machucado, mesmo que alguém não a ame ou não lhe dê o devido valor.
Peça apenas ao Universo/Deus/Espírito Maior que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.

NÃO REFLICTA, APENAS MUDE !
E SEJA FELIZ!"

 

Copiado do post do dia 22 de Junho de 2009
 
 

sexta-feira, junho 26, 2009

Filosofia para crianças - Aprender a Pensar

Filosofia para crianças – Aprender a Pensar

por Mário Almeida e Manuel Veloso  

 

Os docentes de Filosofia da escola de Paredes de Coura iniciaram e desenvolveram este ano lectivo um projecto de Filosofia para crianças (1º ano do 1º ciclo e no 5º ano do 2º ciclo), que embora já com tradição em vários países é pioneiro na escola pública portuguesa.

No final do ano lectivo 2007/2008, a professora Cecília Terleira, presidente do Conselho Executivo da Escola de Paredes de Coura, sugeriu ao grupo de Filosofia a elaboração de um projecto de Filosofia para crianças destinado às turmas do primeiro e segundo ciclos.

 

Esta ideia foi acolhida com entusiasmo, até porque a Filosofia para Crianças existe já há vários anos em mais de sessenta países e nalgumas escolas portuguesas, com resultados muito positivos. Trata-se de um programa de desenvolvimento do raciocínio criado pelo Filósofo Matthew Lipman, e que proporciona, através da prática do diálogo (método socrático), o desenvolvimento cognitivo, afectivo e social das crianças, nomeadamente a nível da dimensão crítica, criativa e ética do seu pensamento, numa relação profunda entre o pensar, falar e agir.

 

O projecto foi elaborado pelos professores Manuel Veloso e Mário Almeida, com o título “Aprender a Pensar”. Depois de aprovado, foi inserido na disciplina de Formação Cívica, com uma carga horária semanal de 45 minutos, sendo acordado que, neste ano lectivo, contemplaria apenas as turmas do 1º ano do primeiro ciclo e as turmas do 5º ano do segundo ciclo.

 

Agora que o ano lectivo terminou, é possível fazer uma apreciação crítica da consecução do projecto.

 

No dizer do docente Mário Almeida, que o implementou, foi uma experiência profícua, pois além de inculcar nos alunos o interesse em questionar, problematizar e justificar as suas opiniões, abriu horizontes para a dimensão ética do agir, pela reflexão sobre valores, tais como a amizade, a justiça, a cooperação, a honestidade, a cidadania, a liberdade, etc. E, também, o saber estar na sala de aula para saber estar na vida, o respeito pelas regras, o saber ouvir, o saber falar. É gratificante acompanhar o crescimento integral das crianças, crescimento esse só possível mediante a sua motivação. Foi o que se sentiu e também elas o transmitiram. No início de cada aula, em coro, todas diziam em voz entusiasmada e entusiasmante, nas aulas de Filosofia aprendemos a pensar.

 

Seria bom que este projecto provocasse eco noutras escolas, dando oportunidade a outros alunos experienciarem a fascinante aventura da reflexão filosófica.

 

Enfim, uma palavra de reconhecimento para o Conselho Executivo, que idealizou e apoiou este projecto, de todo pertinente numa fase crítica em que o ensino perigosamente resvala para o homem máquina em detrimento do ser humano integral.   

 

Uma última palavra também para os alunos, que foram o centro e a motivação do nosso agir: desejamos boas férias e deixamos, carinhosamente, este desafio: não queiram dar férias ao pensamento, e pensem sempre que é pensando que aprendemos a pensar melhor.

 

 

Do Diário de Notícias do dia 18 de Junho de 2009

 

 

segunda-feira, junho 22, 2009

Não há um lar a não ser que o encontremos em nós mesmos

 
Você vem a este mundo como um livro em branco, não escrito. Você tem que escrever o seu destino; não há ninguém escrevendo-o.
 
E quem vai escrever o seu destino?
 
Como?
 
Para quê?
 
Você vem ao mundo apenas como uma potencialidade em aberto, uma potencialidade multidimensional.
 
Você tem que escrever o seu destino. Você tem que criá-lo. Você tem que se tornar você mesmo.
 
Você não nasceu com um eu pronto. Você nasceu apenas como uma semente, e você também pode morrer apenas como uma semente, mas também pode se tornar uma flor, pode se tornar uma árvore."
 
OSHO

sexta-feira, junho 19, 2009

Almas velhas

 

 

"NDW – Mas espera! Então e o conceito de velhas almas? Algumas almas não são “mais velhas” que outras?

 

D – Nada é “mais velho” que nada. Criei TUDO AO MESMO TEMPO, e Tudo existe precisamente agora.

A experiência de “mais velho” e “mais novo” a que te referes tem a ver com os níveis de consciência de uma determinada alma, ou Aspecto do Ser. Vocês são todos Aspectos do Ser, simplesmente partes de O Que É. Cada parte tem a consciência do Todo embutida em si. Cada elemento carrega o cunho.

A “Consciencialização” é a experiência dessa consciência a ser despertada. O aspecto individual do TODO consciencializa-se de Si próprio. Torna-se, literalmente, auto-conscientes.

Depois, gradualmente, torna-se consciente de todos os outros e a seguir, do facto de que não existem outros – que o Todo é Um.

Então, por fim, de Mim, Do Meu Eu Magnificente!"
 
do livro "Conversas com Deus - Livro 2"
Pag.57
do Neale Donald Walsch
 
 

terça-feira, junho 16, 2009

A flor de Lótus

A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão, e é a flor símbolo da espiritualidade; a mais admirada de todas, pelas suas qualidades. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais de 5.000 anos sem água, somente esperando as condições ideais de humidade para germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra as suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. Assim, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar.

A tradição budista nos relata que quando Siddhartha (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um acto de expansão espiritual.

terça-feira, junho 09, 2009

Corpo de Deus

Na próxima quinta-feira a cristandade celebra a festa do Corpo de Deus (Corpus Christi, Corpo de Cristo), esta festa, segundo a Wikipédia, foi decretada a 11 de Agosto 1264 pelo papa Urbano IV, porque “recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico”.

 

E ainda da Wikipédia, se verifica como do medo, da superstição, do paganismo cristão continuam a nascer demónios e com eles os rituais para os expulsar, e depois ninguém nos explica como tudo começou, bem sei porquê, por que esta história que é de lesa-inteligência, lesa-dignidade humana, lesa-humanidade, tem objectivos de ganhar fiéis e dinheiro, para que os “elevados” continuem a viver no fausto e no regabofe, e os “diminuídos” continuem a trabalhar e a suar sob a pena de esses demónios inventados lhes dêem castigos eternos e penas no fogo do inferno:

 

“Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sanguíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo.”

 

Hoje em dia este Pedro de Praga seria internado num hospital psiquiátrico, na certa e compulsivamente. Agora não venham dizer que foi Jesus o de Nazaré que quis esta festa e este culto com tudo de demente e triste. Esta festa está contra tudo o que Jesus disse e fez durante a sua passagem pelo planeta Terra, ele que sempre renunciou ao estatuto de rei, de senhor, de deus, de ser adorado e bajulado, de ter estátua à sua imagem para que as pessoas pudessem prestar culto. Mas esta igreja continua aí a perpetuar os medos ancestrais, mantendo com outra roupagem os cultos aos múltiplos deuses e deusas que estão em cada capelinha espalhadas por essa cristandade a fora. Deuses e deusas, do medo, do pecado, da culpa, da penitência, das adorações, dos sacrifícios, que subjugam os fracos e aliviam os mais fortes, que abençoam as castas altas e maltrata as castas baixas, que pedem o dinheiro do miserável para encher os bolsos das eminências, que roubam a alegria de viver do justo para a dar satisfação de falsa alegria do injusto.

 

Corpo de Deus somos todos nós. Todas as nossas partes são corpo de Deus. Não há vergonha nem pudor que se entreponha entre o corpo de Deus e o corpo humano. Todos nós e todas as outras criaturas, e todas as coisas visíveis e invisíveis, TUDO É O CORPO DE DEUS.

sexta-feira, junho 05, 2009

EU SOU

"NDW – Sim, agora acredito. Mais do que nunca, quero eu dizer.

 

D – Ainda bem. Então usa-Me. Se para ti dá resultado agarrar num bloco e numa caneta (e, devo dizer, parece resultar muito bem para ti), então agarra num bloco e numa caneta. Mais vezes. Todos os dias. A todas as horas, se tiver que ser.

Aproxima-te de Mim. Aproxima-te de Mim! Faz o que sabes. Faz o que tens de fazer. Faz o que for preciso.

Reza um terço. Beija uma pedra. Curva-te para o Oriente. Entoa um cântico. Balança um pêndulo. Testa um músculo.

Ou escreve um livro.

Faz o que for preciso.

Cada um de vocês tem a sua interpretação. Cada um vocês Me entendeu – Me criou – à sua própria maneira.

Para alguns sou um homem. Para alguns sou uma mulher. Para alguns sou ambos. Para alguns, não sou nem uma coisa nem outra.

Para alguns de vocês sou energia pura. Para alguns, o sentimento supremo, a que chamam amor. E alguns de vocês não fazem ideia do que Eu sou. Sabem simplesmente que EU SOU.

E assim é.

EU SOU.

Sou o vento que vos roça os cabelos. Sou o Sol que vos aquece o corpo. Sou a chuva que vos dança no rosto. Sou o aroma das flores no ar e sou as flores que exalam a sua fragrância. Sou o ar que transporta essa fragrância.

Sou o princípio do vosso primeiro pensamento. Sou o fim do último. Sou a ideia que iluminou o vosso momento mais brilhante. Sou a glória da sua realização. Sou o sentimento que alimentou a coisa mais amorosa que jamais fizeram. Sou a parte de vós que anseia por esse sentimento repetidamente.

O que quer que para vocês resulte, o que quer que o faça acontecer – qualquer que seja o ritual, cerimónia, demonstração, meditação, pensamento, canção, palavra ou acção necessária para que vocês se “re-unam” – façam-no.

Fazei isto em memória de Mim."
 
do livro "Conversas com Deus - Livro 2"
Pag. 51-52
Neale Donald Walsch

segunda-feira, junho 01, 2009

A tua vontade é a Minha Vontade

"D – Quando digo “ A tua vontade é a Minha Vontade”, não é a mesma coisa que dizer que a Minha Vontade é a tua vontade.

Se fizesses sempre a Minha Vontade, nada mais terias a fazer para conseguir a iluminação. O processo estaria terminado. Já lá terias chegado.

Um dia em que não fizesses outra coisa senão a Minha Vontade trar-te-ia a Iluminação. Se tivesses feito a Minha Vontade durante os anos todos que viveste, era pouco provável que precisasses de estar envolvido neste livro neste momento.

Portanto está claro que não tens feito a Minha Vontade. De facto, a maior parte do tempo nem sequer conheces a Minha Vontade.

 

NDW – Não conheço?

 

D – Não, não conheces.

 

NDW – Então porque não me dizes qual é?

 

D – Digo. Mas tu não escutas. E quando escutas, não ouves realmente. E quando ouves, não acreditas no que ouves. E quando acreditas no que ouves, de qualquer maneira não segues as instruções.

Portanto, dizer que a Minha Vontade é a tua vontade é demonstradamente inexacto.

Por outro lado, a tua vontade é a Minha Vontade. Primeiro, porque a conheço. Segundo, porque a aceito. Terceiro, porque a louvo. Quarto, porque a amo. Quinto, porque que a possuo e lhe chamo Minha.

Significa isto que tens a livre vontade de fazer o que quiseres – e eu faço a tua vontade Minha, através do amor incondicional.

Agora, para a Minha Vontade ser a tua, terias que fazer o mesmo.

Primeiro, terias que a conhecer. Segundo, terias que a aceitar. Terceiro, terias de a louvar. Quarto, terias de a amar. Finalmente, terias que chamá-la a tua própria vontade.

Em toda a historiada tua espécie, apenas alguns de vocês o fizeram consistentemente. Um punhado de outros fizeram-no quase sempre. Muitos fizeram-no muitas vezes. Uma série de gente fê-lo de vez em quando. E praticamente toda a gente o fez em raras ocasiões – embora alguns nunca o tenham feito."
 

"Conversas com Deus - Livro 2"

pag.28-29

Neale Donald Walsch