sexta-feira, novembro 27, 2009

O deus da doença

"Acreditar que um Filho de Deus pode estar doente é acreditar que parte de Deus pode sofrer. O amor não pode sofrer porque não pode atacar. A lembrança do amor, portanto, traz consigo a invulnerabilidade. Não fiques do lado da doença na presença de um Filho de Deus, mesmo que ele acredite nela, pois a tua aceitação de Deus nele reconhece o Amor de Deus que ele esqueceu. O teu reconhecimento dele como parte de Deus lembra-lhe a verdade a respeito de si próprio, que ele está negando. Queres tu reforçar a sua negação de Deus e assim perder a ti mesmo de vista? Ou queres lembrá-lo da sua integridade e junto com ele lembrar do teu Criador?
 
Acreditar que um Filho de Deus está doente é idolatrar o mesmo ídolo que ele idolatra. Deus criou o amor, não a idolatria. Todas as formas de idolatria são caricaturas da criação, ensinadas por mentes doentes por demais divididas para conhecer que a criação compartilha o poder e nunca o usurpa. A doença é idolatria, porque é a crença em que o poder pode ser tirado de ti. No entanto, isso é impossível, porque tu és parte de Deus, Que é todo o poder. Um deus doente não pode deixar de ser um ídolo, feito à imagem do que o seu autor pensa que ele é. E é exactamente isso o que o ego percebe num Filho de Deus: um deus doente, autocriado, auto-suficiente, muito perverso e muito vulnerável. É esse o ídolo que queres idolatrar?  É essa a imagem que queres salvar com a tua vigilância? Estás realmente com medo de perder isso?"
 
Capítulo 10, III, parágrafos 3 e 4 do UCEM

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