quarta-feira, abril 11, 2007

Reflexão sobre o encontro com o Neale Donald Walsch

Aqui vai a minha resposta ao desafio lançado por um amigo:

"Como hoje é dia da espiritualidade, gostava de vos colocar duas perguntazinhas, sobre o NEALE DONALD WALSCH no CENTRO DE CONGRESSOS DO ESTORIL.
Conseguiram sonhar, pensar, perceber, entender, sentir a palavra do Neale e as suas conversas com Deus?
Neste dia da espiritualidade, qual seria a mensagem, que mais gostavam de transmitir ao Neale e as suas conversas com Deus?"


O sonho comanda a vida. O pensamento transmite o sentimento. Percepção é estarmos atentos. Entendimento é verificar o que recebemos. Sentimento é a expressão do nosso ser. O Neale é mais um humano, um humano que se ouviu a ele próprio e encontrou dentro dele uma forma de viver a sua vida com mais amplitude. A palavra do Neale transporta a visão do Neale. Conversas com Deus, quem as não tem? As conversas com Deus do Neale são do Neale, ele apenas decidiu apresentá-las em público para que nós sintamos as nossas próprias conversas que temos com Deus.

Nestes dias da espiritualidade (nova ou não), a mensagem que vou transmitir ao Neale é uma mensagem de agradecimento pela sua abertura e pela sua disponibilidade, por ter aberto o seu diário. Quantos de nós decidem fazê-lo? É fácil criticá-lo de arrogante e egoísta, o Neale é o Neale, o Luís é o Luís, a Maria é a Maria, e cada um de nós vive a sua própria experiência, ninguém vive a nossa própria experiência. Despertar é a palavra a ser usada no contacto com os outros que ainda estão a dormir o sono da ilusão nesta realidade.

Como disse, vejo o Neale como um ser humano como eu, nem mais nem menos, é um igual. Convinha que algumas pessoas que consideram o Neale, como profeta e outras coisas afins, vissem o perigo desses caminhos mentais que estão a percorrer e que reflictam sobre outras situações do passado. Pois, a seu tempo, o Neale irá fazer ou dizer algo que não está de acordo com aquelas formas míticas e místicas de ver o ser humano chamado Neale.

Com a mensagem dos livros do Neale, outros perigos se avizinham, quando se considerar que são sagrados e que temos que os seguir à risca, sem tirar nem pôr. Como o próprio Neale adverte sobre os chamados livros sagrados das religiões. Para mim, os livros apenas serviram para ir lá dentro de mim e voltar, para ver que a minha experiência é a minha experiência e não a experiência do Neale ou a experiência do Miguel. E que estas diferenças de experiência pessoal não são motivo de separação, mas sim de união e comunhão fraterno entre nós os humanos.

Somos todos UM


P.S.. - Este evento realizou no dia 4 de Abril, faz hoje uma semana.

3 comentários:

Anónimo disse...

caro Luis Carlos,
acredita em demonios?

Luis Carlos disse...

Fontez,

Diga-me o que é, para si, um demónio?

Depois eu digo-lhe se acredito em demónios.

Até já,
Luís Carlos

Anónimo disse...

Luís vc nunca consegue responder uma pergunta simples???? Responder uma pergunta com uma outra pergunta chama-se fuga.....
Abç Luciana