Ando a ler um livro que é um fartote de rir sobre este tema da espiritualidade, "Deus não é para brincadeiras" da Julia Cameron, transcrevo uma parte:
«(...) Quem sabe? Deus pode ser alto e bonito. Ou loura e bem feita. Alguém de quem possa mesmo gostar. Alguém com quem consiga conversar e sair para dançar salsa. Alguém que entenda as suas piadas e goste dos mesmos filmes japoneses horrorosos de monstros. A questão é que, enquanto não decidir encontrar-se com Deus, não o saberá. Se nos seus auscultadores estiver a ouvir as cassetes de “Deus é assim” das outras pessoas, das Sumidades Espirituais, pode não ver Deus disfarçado do homem do lixo simpático que leva os seus sacos a mais sem o fazer telefonar para um inferno burocrático para pedir mais um camião e um condutor. Pode não ver Deus no melro de asas encarnadas ou num seixo brilhante do rio. Pode não ver Deus, ponto final.»
segunda-feira, janeiro 23, 2006
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1 comentário:
Como em tudo na vida, pode-se fazer humor com a espiritualidade, tal como a Julia Cameron fez, na sua forma espirituosa própria...
Aliás, Deus inventou o humor. E inventou o sexo. E inventou o futebol.
Negar todas estas coisas é, simplesmente, negar Deus!
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