Eu perdoo mas não esqueço.
Não esqueço por que tenho memória. Não quero esquecer a que levou àquela situação. Não esqueço os actos que foram cometidos. Não esqueço o rosto irado e enraivecido. Não esqueço nenhum pormenor. Não esqueço para que possa ver a situação com distanciamento, por que senão estiver atento à envolvência da situação, ela se irá repetir e repetir-se-á, para a próxima irei estar preparado, tal como o médico faz o diagnóstico a um paciente, e isto é sabedoria.
Finalmente, perdoo o outro com todo o meu coração, mas para isso lembro-me que a Vida é um jogo e não se pode levá-la demasiado a sério, só ego é que leva a Vida demasiado a sério, por isso é que ele se ofende tanto com os outros egos, quando entendermos isto, é muito mais fácil perdoar, e perdoando a outro, estamos a perdoar a nós mesmos.
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