“Luís vc nunca consegue responder uma pergunta simples???? Responder uma pergunta com uma outra pergunta chama-se fuga.....Abç Luciana”
Olá Luciana,
No caso, o Fontez pergunta-me se acredito em demónios, eu não estava a fugir à questão quando lhe perguntei o que era para ele, demónios, a intenção era eu ficar a saber o que ele entendia por demónios, qual era a sua definição, qual era a sua imagem de demónios, que pode muito bem ser diferente da minha visão, da minha definição, do meu entendimento sobre o que é um demónio.
Os desentendimentos começam por não se saber qual é definição, a visão, o entendimento que os outros têm sobre a mesma coisa, que pode ser diferente da nossa; é por aqui que um bom diálogo começa.
Há uma história de uma tribo asiática que em conversações com os ingleses, em que estes propunham a anexação dos territórios da tribo para jurisdição inglesa, o chefe dessa tribo abanava a cabeça para cima e para baixo a tudo o que eles diziam, e os ingleses perceberam que ele estava do lado deles, que concordância do chefe, quando os ingleses invadiram a região tiveram forte oposição da tribo, só mais tarde perceberam que quando o chefe abanava a cabeça para cima e para baixo estava a dizer “Não” em vez de “Sim”.
Quem fugiu à pergunta foi o Fontez, eu apenas procurei um diálogo com a mesma base de entendimento.
Já agora, o que é uma fuga para a Luciana?
Até já,
Luís Carlos
http://espiritualidades.blogspot.com/2007/04/reflexo-sobre-o-encontro-com-o-neale.html
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