sexta-feira, maio 29, 2009

A visão de deixar Cristo viver por nós

Recebi um comentário do Caio Correia, "Vim para que tenham Vida e Vida em abundância”:

Apenas para deixar registrado: A visão de deixar Cristo viver por nós está baseada (entre outros versículos) em Gálatas 2:20: " Pois já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim". Assim diz Paulo, um dos maiores pregadores da história da igreja o qual recebeu o chamado diretamente pelo Cristo. E só para completar, Cristo não é um alien que vive em nós e sim o seu Espírito Santo é quem habita em nós, orientando, consolando e fortalecendo os cristãos diariamente. E disse Jesus: " Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei." E disse ainda: " Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade."Que o Senhor dê entendimento ao coração humano.


Olá Caio Correia,

Se um dia destes, fosses pela rua e te encontrasses com o São Paulo (ou Saulo) e ele te contasse que tinha sido chamado directamente pelo Cristo e que por isso ele próprio era um dos maiores pregadores da história da Igreja, que farias tu? Possivelmente, dir-lhe-ias que fosse a um psicólogo ou psiquiatra para se tratar, que tomasse uns medicamentos para acalmar os nervos, ou então dirias “Oh pá, não quero conversas contigo, estás maluco ou quê?”.


Estas coisas têm que ser vistas utilizando a nossa razão, pois ela não está em nós, só para enfeitar mas sim para ser usada.


Mais uma vez, essa do Espírito Santo, mas haverá algum espírito que não seja santo, nesse sentido, todos nós somos Espírito Santo, Jesus e todas as outras pessoas fazem parte desse Espírito/Deus/Vida/Amor.


Segundo a tua leitura, Jesus estava a impedir que o tal “Conselheiro” viesse ter connosco, uau!!!! Incrível. Ainda por cima, Jesus continua (da tua leitura) com uma posição de mandar no “Conselheiro”, para que ele venha cá abaixo, mas só quando ele chegar lá acima. É mesmo de macho. Este texto está adulterado, Jesus jamais poderia ter dito isto, pois é de uma inconsistência tal que mais parece uma anedota. Continuando com a tua última frase que mais parece uma verdade de Lapalisse, o Espírito da verdade guiar-nos-à a toda a verdade, o mais estranho é que nos guiasse à mentira, mas tem sido isso que a Igreja Católica Apostólica Romana (e as suas congéneres) têm feito.

Faça-se luz sobre a tua mente, liberta-te, deixa realmente esse Espírito Santo que há em ti vir ao de cima.

Até já,

terça-feira, maio 26, 2009

Eu vos digo: "Pedi e ser-vos-á dado. Procurai e achareis. Batei e abrir-se-á"

"D – E eu digo-te: Os homens conseguiram resultados muito maiores que voar. Os homens curaram doenças. Os homens ressuscitaram mortos.

 

NDW – Um homem.

 

D – Pensas que foi só a um homem que foram concedidos esses poderes sobre o universo físico?

 

NDW – Só um homem os demonstrou.

 

D – Não foi assim. Quem apartou o Mar Vermelho.

 

NDW – Deus.

 

D – De facto, mas quem apelou a Deus para o fazer?

 

NDW – Moisés.

 

D – Exactamente. E quem apelou a Mim para curar os doentes e ressuscitar os mortos?

 

NDW – Jesus.

 

D – Sim. E então, pensas que aquilo que Moisés e Jesus fizeram tu não podes fazer?

 

NDW – Mas eles não o fizeram! Pediram-Te para o fazeres! Isso é diferente.

 

D – Está bem. Para já, iremos pela tua interpretação. E achas que tu não Me podes pedir as mesmas coisas milagrosas?

 

NDW – Suponho que poderia.

 

D – E eu concedê-las-ia?

 

NDW – Não sei.

 

D – É essa a diferença entre ti e Moisés! É isso que te separa de Jesus!

 

NDW – Muitas pessoas crêem que se pedirem em nome de Jesus, Tu acederás ao seu pedido.

 

D – Sim, muitas pessoas acreditam nisso. Crêem não terem poder, mas viram (ou acreditam noutros que viram) o poder de Jesus, portanto pedem em seu nome. Apesar de ele ter dito, “Porque vos admirais? Estas coisas, e mais ainda, vós também fareis”. No entanto as pessoas não conseguiam acreditar. Muitas não acreditam até hoje.

Vocês todos imaginam não serem dignos. Por isso pedem em nome de Jesus. Ou da Santa Virgem Maria. Ou do “santo padroeiro” disto ou daquilo. Ou do Deus do Sol. Ou do espírito do Oriente. Vocês usam o nome seja de quem for – seja de quem for – excepto o vosso! No entanto Eu vos digo – pedi e ser-vos-á dado. Procurai e achareis. Batei e abrir-se-á. "
 

"Conversas com Deus - Livro 2"

Pag.44 - 46

Neale Donald Walsch

 

sexta-feira, maio 22, 2009

O maior desafio

"O maior desafio enquanto seres humanos é, Estar Aqui Agora, para deixar de inventar coisas! Pára de criar pensamentos sobre um momento pré-sente (um momento que enviaste a ti mesmo antes de teres um pensamento sobre ele). Deixa-te estar no momento. Lembra-te, enviaste ao teu Eu este momento como uma dádiva. O momento continha a semente de uma verdade tremenda. É uma verdade que querias recordar. Contudo, quando o momento chegou, começaste imediatamente a construir pensamentos sobre ele. Em vez de te deixares estar no momento, ficaste de fora do momento e julgaste-o. Então re-agiste. Ou seja, agiste como tinhas feito anteriormente.
Olha agora para estas duas palavras:
REACTIVE (reactivo)
CREATIVE (criativo)
Repara que se trata da mesma palavra. Apenas o “C” se deslocou! Quando colocas o “C” correctamente nas coisas, tornas-te Criativo, em vez de Reactivo."

do livro "Conversas com Deus - Livro 2"
Página 43
Do Neale Donald Walsch

terça-feira, maio 19, 2009

Nunca consegue responder uma pergunta simples - Resposta a um comentário

“Luís vc nunca consegue responder uma pergunta simples???? Responder uma pergunta com uma outra pergunta chama-se fuga.....Abç Luciana”

Olá Luciana,

No caso, o Fontez pergunta-me se acredito em demónios, eu não estava a fugir à questão quando lhe perguntei o que era para ele, demónios, a intenção era eu ficar a saber o que ele entendia por demónios, qual era a sua definição, qual era a sua imagem de demónios, que pode muito bem ser diferente da minha visão, da minha definição, do meu entendimento sobre o que é um demónio.
Os desentendimentos começam por não se saber qual é definição, a visão, o entendimento que os outros têm sobre a mesma coisa, que pode ser diferente da nossa; é por aqui que um bom diálogo começa.

Há uma história de uma tribo asiática que em conversações com os ingleses, em que estes propunham a anexação dos territórios da tribo para jurisdição inglesa, o chefe dessa tribo abanava a cabeça para cima e para baixo a tudo o que eles diziam, e os ingleses perceberam que ele estava do lado deles, que concordância do chefe, quando os ingleses invadiram a região tiveram forte oposição da tribo, só mais tarde perceberam que quando o chefe abanava a cabeça para cima e para baixo estava a dizer “Não” em vez de “Sim”.

Quem fugiu à pergunta foi o Fontez, eu apenas procurei um diálogo com a mesma base de entendimento.

Já agora, o que é uma fuga para a Luciana?

Até já,
Luís Carlos

http://espiritualidades.blogspot.com/2007/04/reflexo-sobre-o-encontro-com-o-neale.html

segunda-feira, maio 18, 2009

Um amor para sempre

Sinopse do livro:
 
"O amor duradoiro não é tarefa fácil. Exige trabalho, vontade, precisa de um investimento constante do casal. Em suma, temos todos de aprender a amar e a ser amados. Sente que a sua relação já atingiu um ponto em que não existe comunicação? Tem problemas com os seus sogros que interferem na sua vida conjugal? Ou o seu marido está louco de ciúmes? A sua vida de casal caiu na rotina e não sabe como sair dela? A química dos primeiros tempos de namoro desapareceu? Estas e outras questões fazem parte do dia-a-dia dos casais portugueses que, perante os problemas, muitas vezes optam por desistir e assinar o divórcio. Deixam de acreditar no amor. A psicóloga Cristina Freire garante-nos que a felicidade junto de outra pessoa é um sonho realizável. Que é possível construir um amor a dois. Pode é não ser o primeiro.

Nesta obra fundamental encontra casos concretos, estratégias e conselhos práticos que lhe vão permitir iniciar, manter e enriquecer a sua relação.

- Esteja atento à sua relação e aos sinais de crise como a falta de diálogo;

- Para fugir à rotina, experimente criar hábitos bons e saudáveis, tais como, despedir-se sempre com um beijo ou encontrar um dia só para o casal;

- Mostre constantemente os afectos, não só a conversar, mas a «comunicar» com as mãos, com abraços, festas, beijos e carinhos;

- Faça planos financeiros em conjunto e dialogue acerca das vossas finanças.

Basta meter mãos à obra e construir um amor para sempre!"
 
 
Livro "Um amor para sempre"
de Cristina Freire
 
 
 

quinta-feira, maio 14, 2009

Ainda, o melhor para nós - final

"Quando gastas o tempo a tentar perceber o que é “melhor” para ti, estás apenas a fazer isso: a gastar tempo. É melhor poupar tempo do que desperdiçá-lo.

 

É uma grande poupança de tempo estar fora da mente.

 

Chega-se depressa às decisões, as escolhas são rapidamente activadas, porque a tua alma cria apenas a partir da experiência presente, sem revisão, análise e crítica de encontros passados.

 

Lembra-te disto a alma cria, a mente reage.

 

A alma sabe, na Sua sabedoria, que a experiência que estás a ter Neste Momento é uma experiência que te foi enviada por Deus antes de teres dela qualquer noção consciente. É isso que se quer dizer com experiência “pré-enviada” (Pre-sent). Já vai a caminho enquanto a procuras – pois mesmo antes de pedires, ter-te-ei respondido. Todo o Momento do Agora é uma dádiva gloriosa de Deus. Por isso que se chama presente.

 

A alma busca intuitivamente a circunstância e situação perfeita agora necessária para sanar um pensamento errado e te trazer a experiência certa de Quem Realmente És.

 

O desejo da alma é trazer-te de volta a Deus – trazer-te para casa, para Mim.

 

É intenção da alma conhecer-se experiencialmente – e assim conhecer-Me. Porque a alma compreende que Tu e Eu somos Um, mesmo quando a mente nega esta verdade e o corpo exprime essa negação.

 

Portanto, nos momentos das grandes decisões, põe-te fora da tua mente e faz antes uma pesquisa da alma.

A alma compreende o que a mente não consegue conceber.

 

Se passas o tempo a tentar a imaginar o que é “melhor” para ti, as tuas escolhas serão cautelosas, as tuas decisões levarão uma eternidade, e a tua jornada será lançada num mar de expectativas.

 
Se não tiveres cuidado, afogar-te-ás nas tuas expectativas."
 
do livro "Conversas com Deus - Livro 2"
da página 37-38
Neale Walsch

terça-feira, maio 12, 2009

Ainda, o melhor para nós - I

"NDW – Deixa-me ver se entendo. Não devia tentar imaginar o que é melhor para mim?

D – “Melhor” é um termo relativo, dependente de uma centena de variáveis. Isso torna as escolhas muito difíceis. Devia haver apenas uma consideração quando se toma uma decisão – Será isto uma afirmação de Quem Eu Sou? Será isto uma declaração de Quem Quero Ser?
Toda a vida devia ser uma declaração destas. De facto, toda a vida é. Podes permitir que essa declaração seja feita por acaso ou por escolha.
Uma vida vivida por escolha é uma vida de acção consciente. Uma vida vivida por acaso é uma vida de reacção inconsciente.
A reacção é isso mesmo – uma acção tomada anteriormente. Quando “re-ages”, o que fazes é avaliar os dados que recebes, procurar no banco da memória a mesma ou quase a mesma experiência, e agir da forma que agiste antes. Isto é tudo trabalho da mente, não da alma.A tua alma far-te-ia pesquisar a sua “memória” para ver como serias capaz de criar uma verdadeira experiência genuína de Ti no Momento de Agora. Esta é a experiência de “pesquisa da alma” de que tens ouvido falar tantas vezes, mas tens que estar literalmente “fora da tua mente” (“out of your mind”, doido da cabeça) para o fazer."

do livro "Conversas com Deus - Livro 2"
Página 37

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quinta-feira, maio 07, 2009

A escolha do MELHOR

O Melhor, nunca o Pior, mas pode ser o melhor dos piores, mas nunca o pior dos melhores.

Confusos?

A realidade é que nos pediram desde cedo que sejamos os melhores, em qualquer coisa que façamos, em qualquer coisa que sejamos. Sempre com expectativas altas. Há vezes que lhe chamam esperança de uma vida melhor.

A escolha do melhor é uma verdadeira “pescadinha de rabo na boca”, é o princípio da alienação que nos envolve, a entrada num ciclo vicioso. A imagem que me vem à cabeça, é da macieira cheia de maçãs e uma pessoa perfeccionista (não confundir com perfeito) e o objectivo dele é encontrar a melhor maçã, mesmo que ele nos diga que encontrou a melhor maçã, podemos sempre pôr em dúvida essa escolha, e ele, triste, volta ao trabalho de ter a melhor maçã, mas as maçãs não duram o tempo suficiente na árvore e acabam por cair da árvore, podres, e o perfeccionista lá continua à procura, sem nunca comer qualquer maçã, porque tem que ser a melhor, acabando por elas caírem todas. O perfeccionismo paralisia, a escolha do melhor paralisa, é uma vida vivida em sonhos nunca concretizando algo.

Quantos de nós procuram ter uma vida perfeccionista (não confundir com perfeita, por que toda Ela É perfeita, apesar de vermos defeitos)?
Ter o melhor de tudo, ter a melhor infância, a ter a melhor juventude, ter o melhor casamento, a melhor namorada, a melhor esposa, o melhor emprego, o melhor vencimento, os melhores filhos, os melhores pais, os melhores sogros, os melhores amigos, o melhor país, o melhor continente, o melhor mundo, até o melhor Deus. Esta busca do melhor leva-nos a desprezar o que temos hoje, o que somos agora, leva-nos à frustração de não conseguir ter o melhor e de ser o melhor. Os perfeccionistas são frustrados, podem conseguir vitórias fingidas, pois nunca terão a certeza de que tomar a melhor opção.

A Vida não é feita de melhores nem de piores, a vida é feita do óptimo dos vários possíveis que naquele momento “do agora” e no espaço físico “do aqui” estão disponíveis. Mas fomos educados (formatados) a tentar conseguir ter e ser o melhor em tudo. Nesta forma de vida e neste espaço conceptual da relatividade não se consegue ser o melhor em termos absolutos, porque “o melhor” parte do nosso conjunto de crenças, e este vem da tradição dos nossos pais e da sociedade onde nascemos. O que pode ser “o melhor” para uns pode ser “o pior” para os outros.

A optimização não parte do melhor nem do pior, parte de algo que está a funcionar para um funcionamento eficiente. Assim, podemos construir um automóvel com vinte rodas. Mas será ele eficiente? O automóvel é eficaz, pois continua a fazer aquilo para que foi projectado, mas em termos de optimização e eficiência, não. Então o automóvel foi optimizado e ficou com quatro rodas. Será que o carro com vinte rodas é melhor do que o de quatro rodas? Assim é com os seres humanos, inventamos coisas que funcionem, mas depois devemos optimizá-las, mas não é torná-las melhores, e também é assim com os nossos comportamentos, com os nossos sentimentos, com os nossos pensamentos.

Vamos optimizar, mas não melhorar. Sintamos a perfeição do nosso ser mas não que tenhamos que melhorar algo para sermos perfeitos. Sejamos o que queiramos ser desde que funcione e que esteja de acordo com a nossa verdade sobre quem somos realmente.

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