"Por favor, não queiram fazer dos jovens, elas e eles, deste nosso Século XXI, freiras e padres, menos ainda noviças e seminaristas. Deixem-nos ser e estimulem-nos a ser simplesmente jovens, elas e eles, abertos uns aos outros, afectivos e aplicados, apaixonados pelo Real, disponíveis ao Espírito que fala sempre a língua do Secular e do Político, do Solidário e do Não-Alinhado, nunca a do Sagrado e do Religioso, do Poder e do Dinheiro. Soltem-nos de vez dos túmulos que são os vossos templos, os vossos conventos e os vossos seminários, porventura, até as vossas universidades católicas e as vossas paróquias, e deixem-nos ir, como fez Jesus, o do Evangelho de João, ao jovem Lázaro, irmão de Marta e de Maria. De modo algum, corram a metê-los nos templos, a fazer deles meninas, meninos de coro, candidatos a freira ou a padre, uns eunucos mais, como tantas, tantos que, desde há séculos, temos, como Igreja católica, insensatamente insistido em gerar, só para, assim continuarmos a garantir funcionários à Multinacional do Religioso que alguns, mais fanáticos do Religioso, insistem ainda em gerir / administrar, como se se tratasse da Igreja, a de Jesus."
Diário Aberto do dia 23 de Outubro
do Mário de Oliveira
sexta-feira, outubro 24, 2008
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