sexta-feira, setembro 26, 2008

Para ti que vives aprisionado(a) no medo de SER.

Que fique esclarecido, que não procuro afastar-te da tua religião, que desistas de seres a tua profissão (será mais, fazer a tua profissão), que desistas de todas as ideias e ideais que tens sobre a vida, o amor, deus; não procuro nem espero que faças algo que vai de encontro ao sentir do teu Ser.

Apenas procuro chocalhar as águas estagnadas e podres que existem em ti, procuro quebrar a barragem que acumula a água que devia alimentar o rio da tua vida, mas que não o fazes e se o fazes, fá-lo a conta-gotas, por isso há partes de ti que secaram e mirraram, a vegetação luxuriante e viçosa das margens do rio desapareceu.

Só as águas correntes é que são boas para beber, e elas acontecem em rios, fontes e cascatas, nunca em pântanos, nem em lagos, nem em barragens, nestes a água está parada, é no movimento e na agitação da água, que ela se oxigena e que ganha os elementos químicos que vão alimentar plantas e animais.

Que a nossa vida seja como um rio, que não interessa para onde corre, desde que sintamos que a nascente seja a verdadeira nascente da energia criadora que existe em nós, mas que muitas vezes a negamos, quando somos formatados por uma sociedade ou religião, e nos dizem que não temos Poder.

A Liberdade vem dessa Vida agitada e em movimento através da emoção (agitação (movimento)). Somos intrinsecamente Amor, Vida, Deus, e Liberdade, Alegria, Verdade. E quem nos diz que não somos isto, está a mentir, e quando acreditamos nesses alguéns, seguimos os seus caminhos tortuosos de dogmas, leis, cânones, regulamentos, começamos a secar e a acumular e paramos. Mesmo vivendo estamos mortos.

Quebrem as vossas barragens, dispersem a vossa energia, é na entrega que recebem, e recebendo a devolvem novamente à origem.

Até já.

1 comentário:

Anónimo disse...

Percebi,
eu sei que por vezes paro, me paro... me perco no medo de ser... tenho medo, não sei de quem, não sei do quê...não deixo a àgua brotar, fluir... agradeço todos os abanões... por vezes são dolorosos... por vezes magoam, talvez porque sei que é verdade... não uma verdade mas a verdade de quem soube ler o livro... o meu livro... alguém que lê sem abrir, sem desfolhar... porque fazes parte do meu livro, das letras, das palavras que brotam e fazem sentido... lê-me... sente-me... e bébe-me...mesmo quando a àgua te parecer estagnada como um pantano, porque tu sabes que no fundo ela é pura e límpida... AMO-TE...E ATREVO-ME A AMAR-ME...