Na mesma árvore existem várias cores, nunca poderemos dizer que uma árvore é de uma só cor, ela pinta-se, até as próprias folhas podem ter mais do que uma cor.
Nunca podemos afirmar que determinada árvore é a verdadeira árvore por que Deus a considerou a mais bela, a mais elegante e a mais fiel a um seu plano. Deus não faz juízos de valor sobre a criação. Porquê é que Deus iria fazer um coisa dessas? Será, como alguns dizem, que Deus cometeu erros no processo da criação? Fazer juízos é uma função da mente. Mesmo na criação da mente, não há erro de concepção de Deus, a mente existe e funciona desta maneira que nós conhecemos para nos criar experiência.
Assim é connosco, temos muitas cores, aqui e acolá tem as cores das nossas escolhas, pintamos a nossa "árvore" interna, somos criadores da nossa própria existência. E é nas nossas escolhas de cor que revelamos a vontade Deus para nós, para a nossa existência por aqui, afinal é aí que reside Deus em nós, é a nossa alma que nos orienta.
Esta corrida pessoal que se faz para se perceber qual é a vontade de Deus para que a possamos segui-la, de modo a não falharmos o alvo, revela como a nossa mente nos cria essa experiência de separação e condenação de Deus.
Lembro-me da história do veado, que num dia de primavera acordou e sentiu um cheiro de um perfume que cheirava muito bem, e ficou apaixonado pelo tal perfume, de tal forma, ele decidiu partiu à procura da origem do perfume, e assim foi, partiu para as montanhas e não conseguia descobrir a origem e continuou por vales e planícies, sempre sentindo o perfume, mas sempre sem conseguir descobrir a origem, até que um dia exausto pela aquela procura constante que já durante à anos, pensou em desistir de encontrar a origem, quando finalmente reparou que o perfume de almíscar estava a sair dele.
Até já.
1 comentário:
Olá Luís.
Mais uma vez li sabedoria, grata pela partilha.
Esquecemos vezes de mais de olhar para o nosso interior, procurando no exterior a beleza, a verdade, a perfeição, o melhor, o mais... e por vezes é tarde de mais, já passou...
Sim, eu fui e por vezes ainda sou assim esqueço de olhar lá por dentro onde estão as respostas, as minhas verdades, as minhas verdadeiras cores...
Ainda bem que me lembras...
Um beijo doce e um abraço colorido.
Gosto muito de ti.
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