quarta-feira, julho 25, 2007

A outra face, a outra cor.

Na mesma árvore existem várias cores, nunca poderemos dizer que uma árvore é de uma só cor, ela pinta-se, até as próprias folhas podem ter mais do que uma cor.


Nunca podemos afirmar que determinada árvore é a verdadeira árvore por que Deus a considerou a mais bela, a mais elegante e a mais fiel a um seu plano. Deus não faz juízos de valor sobre a criação. Porquê é que Deus iria fazer um coisa dessas? Será, como alguns dizem, que Deus cometeu erros no processo da criação? Fazer juízos é uma função da mente. Mesmo na criação da mente, não há erro de concepção de Deus, a mente existe e funciona desta maneira que nós conhecemos para nos criar experiência.

Assim é connosco, temos muitas cores, aqui e acolá tem as cores das nossas escolhas, pintamos a nossa "árvore" interna, somos criadores da nossa própria existência. E é nas nossas escolhas de cor que revelamos a vontade Deus para nós, para a nossa existência por aqui, afinal é aí que reside Deus em nós, é a nossa alma que nos orienta.

Esta corrida pessoal que se faz para se perceber qual é a vontade de Deus para que a possamos segui-la, de modo a não falharmos o alvo, revela como a nossa mente nos cria essa experiência de separação e condenação de Deus.

Lembro-me da história do veado, que num dia de primavera acordou e sentiu um cheiro de um perfume que cheirava muito bem, e ficou apaixonado pelo tal perfume, de tal forma, ele decidiu partiu à procura da origem do perfume, e assim foi, partiu para as montanhas e não conseguia descobrir a origem e continuou por vales e planícies, sempre sentindo o perfume, mas sempre sem conseguir descobrir a origem, até que um dia exausto pela aquela procura constante que já durante à anos, pensou em desistir de encontrar a origem, quando finalmente reparou que o perfume de almíscar estava a sair dele.

Até já.

sexta-feira, julho 20, 2007

Jesus, filho único de Deus, ele próprio deus.

Jesus foi um de nós no seu tempo, e toda a sua mensagem foi para transmitir isso, e a alma que habitou o seu corpo, continua a existir, corpo esse que pertence ao pó e a pó voltou.

Como poderia Jesus dizer-se “Filho Único de Deus”? O que ele disse foi “Eu sou filho de Deus” e “Vós sois meus irmãos” e também “Vós sois filhos de Deus”. Tudo o resto é mentira, a não ser que acreditem que é verdade.

Se Jesus é o filho único de Deus, então também somos filhos únicos de Deus, pois não nos repetimos, realmente somos únicos para Deus.

A haver uma santíssima trindade, e Jesus sendo a parte Filho, então também nós fazemos parte dela como Filhos(as). Não estamos separados de Deus. A separação é uma ilusão.

Se Jesus é Deus, também nós somos Deus. Foi Jesus que nos revelou isso. Mas alguém com gosto de ter reis e senhores, a quem servir, ou de se fazer rei e senhor, achou que Jesus devia passar a ser um deus, um imperador, um rei, um ídolo e que deveria ser adorado e bajulado com rituais complicados e exigindo sacrifícios para que nos seja propício e generoso para connosco pobres e desgraçados humanos, quais pedaços de carne ambulante, assim como outro deus qualquer, e ao jeito dos senhores do poder terreno que gostam muito de deuses que os protejam nas suas maquinações, e que os outros sejam submissos ao seu poder que dizem vir directamente de deus, Jesus nunca foi assim e o que aconteceu foi uma traição a Jesus e à sua mensagem de Boa Nova ou boa notícia.

Transformaram a Boa Notícia numa Terrível Notícia. Em vez de escutarmos a sua mensagem, corremos apressados para os rituais de adoração da caricatura de Jesus; em vez de olhar para a forma como Jesus sentiu, disse e fez, tornamo-nos seguidores cegos que precisam das sagradas escrituras como bengalas de cego que tacteiam o chão; em vez de sentirem que Jesus nos chamou para a maioridade para ver o mundo com olhos bem abertos, recolhemo-nos na infantilidade e na menoridade, mantendo os olhos bem fechados.

Valia a pena pensar nisto.

quinta-feira, julho 12, 2007

As Sete Maravilhas com que estou Maravilhado

Respondendo ao desafio lançado pelo Nelson Viana do Blog Jesus, meu Mestre, aqui vai as sete maravilhas que eu elegi.

Deus É Tudo O Que Existe, não há algo que não seja Deus.

Amor é Deus espalhado(a) por Tudo O Que Existe.

Vida é Deus a experienciar-se através de nós, seres humanos, e através do Universo.

Alma É Aquilo Que Eu Realmente Sou, uma individuação de Deus.

Mente é uma parte do nosso Ser agora, que nos dá a ilusão do tempo e guarda o nosso passado, o nosso mecanismo de auto-preservação da unidade Alma/Mente/Corpo.

Corpo é a parte onde nos experienciamos nesta realidade relativa, no aqui e agora, vulgo o Presente.

Tudo É DEUS/AMOR/VIDA


O Desafio é passado à Desassossego do blog Um dia destes...

sexta-feira, julho 06, 2007

Encontras Deus dentro da Tua Mente?

"Eu digo-te, vem até Mim ao longo do caminho do teu coração, não através do caminho da tua mente. Tu nunca irás encontrar-Me na tua mente.

Por outras palavras, tu não podes conhecer-Me se tu pensares demasiado sobre Mim. Isto porque os teus pensamentos contém nada mais do que as tuas prévias ideias sobre Deus. Agora a Realidade de Mim não será encontrada nas tuas ideias prévias, mas na tua experiência do momento presente.

Pensa desta maneira: a tua mente guarda o passado, o teu corpo guarda o presente, a tua alma guarda o futuro.

Posto de outra maneira, a mente analisa e recorda, o corpo experiencia e sente, a alma observa e sabe.

Se tu queres aceder às tuas lembranças sobre Deus, procura na tua mente. Se tu queres aceder ao que tu sentes por Deus, procura no teu corpo. Se tu queres aceder ao que tu sabes sobre Deus, procura com a alma."

do livro "Amizade com Deus"
Neale Donald Walsch

quarta-feira, julho 04, 2007

segunda-feira, julho 02, 2007

Deus é Pai, Deus é masculino.

No cristianismo há a ideia que Deus é pai e só pai, que é masculino, que exige, que manda, que controla, que castiga, tal como um pai humano o faz.

A visão de um deus assim é redutora, e apenas serve os interesses masculinos da sociedade patriarcal. Como se sente a mulher perante esta ideia sobre Deus?

E então, as afirmações de Jesus a este respeito?

Jesus viveu numa sociedade patriarcal, ora para explicar e fazer-se entender, teve que dizer “Deus é como um pai”, mas não disse “Deus é pai”, nem disse “Deus não é pai”. Pai para Jesus, é um ser amoroso, carinhoso entre outras qualidades, ora era isto que ele queria dizer.

Deus é tudo o que existiu, existe e existirá, não há algo que não seja Deus, por muito que custe a algumas pessoas, que gostam de ver adversários de Deus, como se esses adversários de Deus não fossem Deus também.

Portanto, tudo o que podemos pensar que é contrário a Deus, é uma ilusão.

Reduzir Deus a ser só pai, tem como único propósito dar aval para a continuação da supremacia masculina.

Se é nosso desejo, o desenvolvimento da sociedade humana, então temos que expandir a nossa definição de Deus. Sem isso, vamos continuar a “bater na mesma tecla”.

Se Deus é tudo, então podemos ver Deus como pai, como mãe, como filho, como filha, como ...