sexta-feira, setembro 28, 2007

Página 161 do livro mais próximo

Respondendo ao desafio da DSGaia.

"O Além não é um tempo ou um lugar onde as almas existam como autómatos, sem emoções ou sentimentos. Pelo contrário: é um lugar onde os sentimentos e as emoções são primordiais, criando um campo contextual dentro do qual as almas recordam e vêm a saber mais uma vez Quem São Realmente.
A “morte” é um processo pelo qual restabelecemos a nossa identidade. Aquilo a que chamamos “Céu” é o lugar onde isto é feito. O Céu não é um lugar em sentido estrito, mas um Estado de Ser. O “outro lado” não é uma localização no cosmos; é uma expressão do cosmos. É uma forma de ser. É “estar no Céu” através do processo de auto-expressão – que é a expressão da própria divindade, no, em e através do Eu."

do livro "Regresso a Deus" (título original "Home with God")
Neale Donald Walsch

P.S. - Não vou passar a ninguém em particular, pois vou de férias até 16 de Outubro, beijos e abraços. Quem passar pelo blog e achar esta ideia engraçada pode continuar com o desafio.

segunda-feira, setembro 24, 2007

A importância de um abraço

Existem crianças que acreditam profundamente que os pais não gostam delas e passam uma vida inteira a procurar um amor incondicional que só a mãe lhes poderia ter dado.

Elas tornam frustrantes as suas relações afectivas. Um abraço sincero dos pais pode ser o melhor remédio para que estas crianças deixem de se sentir «mal-amadas».

Maria José tem mais de 70 anos e uma profunda convicção: não se sente amada pelo marido como gostaria, apesar de um casamento que já dura há cerca de meio século. Não há nada na sua relação que justifique este sentimento. A explicação está bem escondida nas memórias da sua infância. Maria José nunca sentiu um verdadeiro amor por parte dos seus pais e foi esta mágoa que determinou uma dificuldade que sempre teve ao longo da sua vida — nunca conseguiu dar aquilo que não recebeu: afecto.

Este caso mostra até que ponto a falta de afecto durante a infância pode ser determinante ao longo de toda a vida.

«Acredito que se tivesse tido acompanhamento tinha sido uma mulher muito mais feliz», explica a Dr.ª Cristina Freire, psicóloga clínica.
Muitas vezes os filhos crescem a acreditar piamente que os pais não lhes têm qualquer carinho, pois faltou-lhes o «colo» que todos precisamos para crescer emocionalmente saudáveis.

«Da minha experiência, pelo menos 95% dos casos que nos aparecem têm problemas de relacionamento com a ‘mãe simbólica’. Estas crianças têm a convicção de não ter sido suficientemente amadas pelas pessoas com quem vivem ou viveram», refere a especialista.

Muitas vezes os pais não se apercebem da angústia em que o seu filho está a mergulhar e, na sua opinião, acham que lhes dão tudo para serem felizes.
«A maioria dos pais trabalha muito para dar coisas boas aos seus filhos, só que, para as crianças, o ‘trabalho’ é um conceito difícil de compreender, podendo ser vivido como abandono, daí a importância do diálogo e da atenção dispensada no pouco tempo que possam passar juntos», salienta esta psicóloga, acrescentando: «Para evoluirmos e nos construirmos, enquanto adultos saudáveis, é fundamental a dose certa de afecto».

E nos sentimentos não há lugar para fingimentos ou acções ensaiadas. Mais importante do que a quantidade é a qualidade dos afectos. Não é suficiente dar carinho por obrigação, é necessário que haja sinceridade por detrás desse gesto, pelo que uma hora bem passada é preferível a um tempo mais longo e perturbado.

«Não podemos continuar a acreditar que só porque damos tudo aos nossos filhos, só porque trabalhamos para eles e nos sacrificamos, eles sabem que são amados. É importante demonstrar por palavras e gestos», defende Cristina Freire.

retirado por mim do site Sapo Saúde

terça-feira, setembro 18, 2007

A Vida é Deus

"A Vida é Deus, interpretado. Ou seja, traduzido para muitas formas.

O primeiro nível de tradução é do não-físico unificado para o não-físico individualizado.

O segundo nível de tradução é do não-físico individualizado para o físico individualizado.

O terceiro nível de tradução é de físico individualizado para físico unificado.

O quarto nível de tradução é do físico unificado para o não-físico unificado.

Completa-se então o ciclo da Vida.

O processo contínuo da tradução de Deus produz uma variedade interminável dentro da unidade de Deus. Essa variedade da unidade é o que designei por “individuação”. É a expressão individual do que não está separado mas pode ser expresso individualmente."


Comunhão com Deus,
Pag. 20
Neale Donald Walsch

sexta-feira, setembro 14, 2007

Reflexão sobre o post anterior.

Geralmente os argumentos da divindade de Jesus assentam nos seus “milagres” e “prodígios”, como se Jesus curasse tudo e todos, sem qualquer respeito pelas pessoas que cura, usando-as como meros instrumentos de prova da sua excelsa divindade e vaidade, ora, o que Jesus praticou foi ciência de alto grau existente na sua época, obviamente quem não conhece nada de ciência e não entende como funcionam os fenómenos, julga que são algo de “extraordinário” e fora do normal, ainda hoje acontece isso, e ainda mais acontecia naqueles tempos.

A afirmação de que Jesus é Filho de Deus, faz com que nós sejamos Filhos de Deus, mais, se Jesus é Deus então nós somos Deus, somos todos Um em Deus. Se Jesus é divino assim também nós o somos no mesmo grau que o dele, a diferença reside na tradição oral que nos é transmitida e inculcada desde pequenos, coisa que não aconteceu com Jesus com sua iniciação e educação com os essénios.

A religião institucional fugia, foge e continua a fugir de estar ao lado da ciência, não se deixa acompanhar por ela. Pois a ciência esclarece aquilo que é visto como mistério, este mistério é usado como ferramenta de superstição, a superstição é usada como ferramenta de divisão (tipo “eu sei e tu não sabes”), a divisão é usada como ferramenta da criação de castas, as castas são usadas como ferramenta do medo, o medo é usado como ferramenta do poder.

Assim se apresentavam aquelas pessoas à beira do tanque, espezinhadas pelo poder das castas sacerdotais e sem ciência. Aquele homem jazia ali havia à trinta e oito anos (perto do número 39, 13x3=39), que quer dizer muito tempo, quase uma eternidade.

O mistério, a superstição estavam em alta naquele lugar, o desespero é tanto que a ciência não entra. E que anjo tão caprichoso era aquele que não cuidava daquele que não tinha ninguém para pô-lo no tanque, assim são as igrejas institucionais, falam-nos de salvadores, de cristos, de filhos únicos de deus, de alguém que faça algo por nós, de alguém que nos deixa prostrados uma eternidade, de adoração, de missas, de ritos a serem cumpridos rigorosamente, do modo de agradar a deus, mas não nos falam da liberdade do espírito, da nossa decisão pessoal, do nosso compromisso com a vida, do sairmos do nosso lugar, não nos perguntam se queremos ser curados para depois curar-nos a nós mesmos, para nós deixarmos de estar à espera de um “milagre” externo, quando o milagre deve ser interno.

Jesus avança com a ciência e amor, e com o aval daquele homem que há trinta e oito anos era deixado para trás, só mesmo através dele é que Jesus se sente com autoridade para proferir aquelas palavras de ordem, com o efeito de quebrar os bloqueios mentais, tais como não acreditar em si próprio, como não se sentir feliz, como não se sentir um ser humano completo, como não se sentir capaz de se curar por ele mesmo. Não foi Jesus que o curou, foi ele que se curou a si próprio, Jesus foi apenas o desbloqueador, aquele que quebra barreiras.

E era sábado, dia em que Deus descansou, e isto quer dizer que Jesus não é um deus para ser adorado, ele sempre fugiu dessa situação, não compreendo que hoje assim seja considerado, e que tenhamos que o adorar e bendizer Jesus vivo mas não na mesma forma que eu.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Queres ficar são? Levanta-te, toma o teu leito, e anda.

"Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado."

Boa Notícia de João capítulo 5 versículos 2 a 9

quarta-feira, setembro 05, 2007

A espiritualidade, dinheiro, sistema económico, problemas sociais.

Muitos iniciadores (não todos) de movimentos espirituais ou da nova espiritualidade, começam por prometer às pessoas a prosperidade em dinheiro, mas ao mesmo tempo, as pessoas tem que pagar (e não é pouco) esses workshops sobre a tal prosperidade. A existir alguma prosperidade em dinheiro, só existe mesmo para esses orientadores de workshops, pois este é o novo El Dorado, o filão que muitos se puseram a minerar.

Ao incutirem a necessidade de sermos seres iluminados para atingirmos um patamar de nirvanas e afins, e como ninguém gosta de ficar para trás nem que para isso tenhamos que pagar, muitos são os que entram neste jogo do dinheiro. Há poucos a quebrar este ciclo vicioso, do dinheiro que chama dinheiro, passando a espiritualidade a ser mais um bem de consumo. Então as pessoas entram numa correria atrás de mestres que lhes indiquem qual o caminho que elas devem seguir para atingir esses estados espirituais superiores. Tudo se passa no exterior, ficam enfeitados com uma série de cursos e cursinhos e workshops e palestras de aquele e do outro mestre ou guru, mas por dentro estão na mesma.

Eu não sou contra o dinheiro e ao seu uso, mas quando ele se entrepõe na resolução dos problemas básicos da humanidade, tais como a fome, a sede, a guerra, e outros problemas sociais que passamos a vida a chorar pelas pessoas que passam por eles, aí penso noutro sistema económico que não seja baseado no dinheiro, talvez um sistema económico baseado no sistema de trocas da Natureza, em que todos se bastam, a uns e aos outros, eu faço algo a outro, e esse outro produzirá algo para mim, sem valorizar ou comparar valor dos produtos.

Na minha visão de um mundo novo com uma nova espiritualidade, essa economia da Natureza pode ser aplicada aos humanos, resolvendo os problemas básicos que nos afectam a todos, para depois todos possam ter a oportunidade de crescer espiritualmente, e assim a humanidade possa dar o próximo passado, sem que ninguém seja rejeitado ou deixado para trás.

Que assim seja.